@PHDTHESIS{ 2011:1248551494, title = {A tribo Attini (Formicidae: Myrmicinae) como modelo de guilda bioindicadora e sua rela??o com fatores de microhabitat na Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3873", abstract = "Sabendo-se das m?ltiplas fun??es e da alta diversidade em ambientes neotropicais, percebemos a necessidade de an?lises que fossem ao mesmo tempo quantitativas e comparativas, mas que tamb?m pudessem ser feitas de forma qualitativa, ou seja, que os dados fossem trabalhados de forma a se potencializar as an?lises extraindo mais informa??es relevantes, reduzindo o tempo de processamento em laborat?rio campo (atrav?s da utiliza??o de protocolos de coleta estruturados), sem perder qualidade e confiabilidade dos dados. Dessa forma, desenvolvemos o estudo sobre a formicifauna de restinga sob a ?ptica de uma escala temporal reduzida, mas ampliando e potencializando as an?lises sobre os dados. Em Formicidae encontra-se uma tribo que apresenta uma caracter?stica peculiar em rela??o a todas as outras formigas, o h?bito de cultivar fungos para alimenta??o. Contudo, os estudos sobre Attini se apresentam focados em esp?cies com import?ncia econ?mica e, por conseq??ncia, com baixa efici?ncia amostral, privilegiando apenas algumas esp?cies. A rela??o formiga ? fungo ? uma caracter?stica indissoci?vel desta tribo, permitindo aos estudos que visaram biologia e comportamento de formicideos convergirem para caracterizar claramente Attini como uma guilda. Nesta perspectiva, o presente estudo foi separado em quatro cap?tulos que visaram desenvolver desde a verifica??o de padr?es e estrutura da comunidade de formigas atrav?s de guildas tr?ficas, uma proposta de coleta e an?lise espec?fica para a guilda cultivadora de fungos at? a rela??o da comunidade de formicideos com fatores de microhabitat e macronutricionais do solo da Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro. Mais especificamente, o Cap?tulo 1, ?A comunidade de formicideos de serapilheira atrav?s de guildas e modelos nulos: observa??es em pequena escala temporal para a Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro?, trata da investiga??o sobre poss?veis padr?es para a comunidade de formigas de serapilheira de restinga, quando sua classifica??o ? realizada atrav?s de guildas. Se a composi??o de formigas se apresenta atrav?s de padr?es n?o aleat?rios e as guildas est?o estruturadas, seria poss?vel estruturar esta comunidade atrav?s das guildas? Ou ainda, as guildas poderiam refletir padr?es ecol?gicos gerais? Para tanto, no Cap?tulo 2, ?Estrutura e composi??o da comunidade de formigas da Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro: as partes (guildas) refletem os padr?es encontrados para o todo (comunidade)??, propusemos analisar a estrutura da comunidade de formigas de serapilheira de restinga a partir da seguinte proposta: as guildas separadamente (principalmente a cultivadora de fungos), associadas a uma escala temporal pequena (poss?veis varia??es nas esta??es do ano), refletem padr?es gerais da comunidade de formicideos? Em outras palavras, uma guilda bem caracterizada como as cultivadoras de fungos seria capaz de responder as estas mesmas an?lises em ambientes distintos? Assim, seria necess?ria uma t?cnica de amostragem eficiente e espec?fica para este grupo e realizada atrav?s de protocolos de coleta padronizados para potencializarmos seus registros, sem perder a confiabilidade dos dados. Para este caso, desenvolvemos o Cap?tulo 3, ?A tribo Attini (Formicidae: Myrmicinae) reflete par?metros ecol?gicos como riqueza, abundancia e diversidade de esp?cies encontradas para comunidades de formigas??. Neste aspecto, avaliamos e efici?ncia da armadilha de queda adaptada para captura de formigas Attini em dois ambientes distintos da Restinga da Marambaia (Floresta de Cord?o Arenoso ? FCA e Herb?cea Fechada de Cord?o Arenoso vii HFCA) e se os registros desta tribo s?o suficientes para refletirem par?metros ecol?gicos como riqueza, abundancia e diversidade de esp?cies encontrados para a comunidade de formigas. Aplicamos uma proposta para armadilhas de queda adaptadas para Attini e comparamos com os dados publicados sobre armadilhas de queda tradicionais. Para complementar a an?lise, inclu?mos dados qualitativos verificando comparativamente a estrutura da comunidade de formigas atrav?s de tr?s matrizes: toda comunidade registrada, apenas formigas Attini e apenas formigas n?o Attini capturadas nas armadilhas de queda adaptadas. Uma nova pergunta surgiu a partir desta observa??o, ou seja, fatores de microhabitat (como a serapilheira) t?m influencia sobre a abund?ncia das esp?cies de formigas em ambientes de restinga? E ainda mais, como a serapilheira ? um componente ambiental fadado a decomposi??o e, por conseq??ncia, diretamente relacionada ao retorno de nutrientes ao solo, existiria rela??o entre macronutrientes do solo e a abundancia de formigas de serapilheira? Estes questionamentos foram verificados no Cap?tulo 4, ?Rela??o entre a composi??o de formigas (Hymenoptera: Formicidae) e fatores de microhabitat e macronutriente do solo para Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro?, no qual relacionamos a fauna de formigas coletadas por extratores de Winkler a fatores de microhabitat mais comumente utilizados na literatura, e tamb?m aos macronutrientes do solo para verificar poss?veis rela??es. Como conclus?o, a composi??o da formicifauna de restinga respondeu a classifica??o em guildas tr?ficas apresentando-se de forma estruturada, atrav?s de padr?es n?o aleat?rios. Esta estrutura pode ser devido ? segrega??o das esp?cies a cada metro quadrado de serapilheira amostrado, provavelmente quando ao explorar uma fonte alimentar, uma esp?cie exclui outra deste recurso. A aplica??o do modelo de guildas permitiu uma vis?o mais qualitativa da comunidade de formigas. Se cada uma das nove guildas representa um nicho ecol?gico diferente, na Restinga da Marambaia eles est?o ocupados. Contudo, outros nichos tamb?m est?o presentes, indicados por esp?cies arbor?colas (representadas pelos g?neros Chephalotes, Crematogaster e Pseudomyrmex). Os padr?es gerados pela comunidade de formicideos de serapilheira de restinga foram refletidos por pelo menos tr?s guildas, sendo uma delas a cultivadora de fungos. Possivelmente, isto ocorreu devido ? grande diversidade taxon?mica e ecol?gica das formigas de restinga, mesmo em uma escala temporal pequena. Tanto a composi??o de Attini quanto as n?o Attini refletiram o padr?o encontrado para a comunidade total. Attini pode ser uma guilda utiliz?vel quando se dispuser de pouco tempo para o processamento de dados, ou para estudos que sejam espec?ficos para esta tribo. Aparentemente, fatores de microhabitat, como a serapilheira, podem influenciar a ocorr?ncia e a abundancia das formigas de serapilheira de restinga. A disponibilidade de macronutrientes no solo de restinga tamb?m pode estar relacionada ? composi??o e a abundancia de formigas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }