@MASTERSTHESIS{ 2011:1051051295, title = {Co-ocorr?ncia de duas esp?cies de lagartixas, uma end?mica da Mata Atl?ntica (Gymnodactylus darwinii (Gray,1845)) e outra ex?tica (Hemidactylus mabouia Moreau de Jonnes 1818) em diferentes localidades do Rio de Janeiro e em Praia das Neves - ES}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3753", abstract = "Principalmente entre os anos sessenta e noventa do ?ltimo s?culo, a competi??o interespec?fica, definida como o efeito negativo rec?proco de uma esp?cie sobre a outra, foi apontada por muitos estudos como o principal fator respons?vel pela estrutura observada nas comunidades naturais. As categorias da competi??o inter-espec?fica podem ser definidas como competi??o por explora??o, competi??o por exclus?o e competi??o por interfer?ncia. As invas?es de esp?cies s?o bons momentos para observar efeitos da competi??o interespec?fica na natureza, porque teoricamente ?perturbam? a estrutura da comunidade no processo de invas?o. No Brasil, ainda temos car?ncia de estudos enfocando as intera??es ecol?gicas entre vertebrados ex?ticos e nativos. Neste estudo, observamos duas esp?cies de lagartos das fam?lias Phylodactylidae e Geckonidae, que possivelmente competem por espa?o, a esp?cie nativa Gymnodactylus darwinii e a esp?cie invasora Hemidactylus mabouia, analisando a co-ocorr?ncia das duas e a poss?vel estrutura??o da comunidade, pela competi??o entre elas. Este trabalho foi dividido em duas etapas: a primeira apresentou uma vis?o mais ampla da distribui??o das duas esp?cies em estudo, chamada ?Etapa S?tios?. Na segunda etapa, reduzimos a escala geogr?fica do problema (a coexist?ncia das duas esp?cies), tratando de um experimento com moitas situadas na restinga de Praia das Neves-ES, chamada ?Etapa Moitas?. Na primeira etapa, testei a co-ocorr?ncia das duas esp?cies e constatei que a estrutura??o da comunidade pode ter sido pela competi??o interespec?fica. Na ?Etapa Moitas? demonstramos que as esp?cies co-ocorreram na maioria das moitas, mas a esp?cie invasora sempre apareceu em maior n?mero e em algumas moitas apareceu sem a presen?a da esp?cie residente. Possivelmente nestas moitas j? ocorreu o deslocamento da esp?cie local. A estrutura das moitas tamb?m foi estudada, tendo como o volume da moita, assim como a riqueza de esp?cies dentro da mesma, como caracter?sticas principais da sua estrutura??o. O volume da moita influenciou a riqueza da herpetofauna da moita, mas n?o a abundancia. Separadamente, as abund?ncias dos lagartos tiveram rela??o significativa com o volume da moita, j? os anuros n?o. As brom?lias que havia nas moitas n?o foram significativamente importantes para os dois lagartos, j? em rela??o aos anuros foram de extrema import?ncia. A maior densidade da esp?cie invasora, bem como sua superioridade f?sica, sua dieta mais diversificada e seu nicho n?o conservativo levaram a conclus?o da ocorr?ncia da competi??o assim?trica entre as esp?cies. Esta caracter?stica, somada a outras encontradas no ambiente de restingas nos revela a estrutura??o desta comunidade pelo modelo invasor.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }