@PHDTHESIS{ 2010:2144915204, title = {H?bitos alimentares e organiza??o tr?fica da comunidade de peixes da Ba?a de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2010}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3720", abstract = "O objetivo deste estudo foi descrever os h?bitos alimentares e a organiza??o tr?fica da comunidade de peixes da Ba?a de Sepetiba, com base na dieta das 24 esp?cies de peixes mais abundantes, capturadas em arrastos de fundo trimestrais entre 2000 e 2001. Foi definida a organiza??o da ictiofauna em termos de guildas tr?ficas e suas varia??es espaciais, temporais e ontogen?ticas, bem como descritos os aspectos comportamentais (estrat?gia tr?fica, parti??o do nicho tr?fico e atividade alimentar) e a organiza??o das teias tr?ficas, visando testar a hip?tese de que os componentes da ictiofauna desenvolvem uma poss?vel segrega??o tr?fica como estrat?gia de coexist?ncia neste sistema. Os peixes foram medidos (mm), pesados (g) e dissecados em laborat?rio para a retirada do est?mago. Os conte?dos estomacais foram analisados sob microsc?pio estereosc?pio e/ou ?ptico, e os itens alimentares identificados ao n?vel taxon?mico mais inferior poss?vel. Quatro guildas tr?ficas e duas esp?cies com alimenta??o diferenciada foram descritas para as esp?cies de peixes estudadas, indicando a exist?ncia de parti??o/sobreposi??o no uso dos recursos dispon?veis. Mudan?as espaciais foram encontradas para a maioria das esp?cies, indicando uma plasticidade tr?fica na utiliza??o dos recursos dispon?veis. Em geral, Polychaeta foi o recurso alimentar dominante na zona interna, enquanto itens da categoria Crustacea dominaram na zona externa. Embora tenha sido registrada alguma sazonalidade no uso dos recursos, nove esp?cies apresentaram mudan?as apenas nos itens secund?rios e algumas esp?cies mudaram o item alimentar principal em somente uma esta??o. Mudan?as na utiliza??o dos recursos ao longo do crescimento foram observadas com o predom?nio de Copepoda e Caprella nos indiv?duos menores, mudando para Polychaeta e Teleostei nos indiv?duos maiores. Cinco esp?cies (A. lineatus, C. chrysurus, D. rhombeus, H. clupeola e M. americanus) aumentaram a diversidade de itens alimentares ao longo do crescimento, enquanto seis (C. leiarchus, C. spilopterus, P. punctatus, S. setapinnis, S. testudineus e T. lepturus) diminu?ram o espectro alimentar. A estrat?gia generalista foi utilizada pela maioria das esp?cies (19), contudo destas 15 esp?cies apresentaram tend?ncia ao especialismo por algum item. Aspistor luniscutis foi a esp?cie que apresentou maior diversidade de itens alimentares dentre as esp?cies estudadas e maior amplitude de nicho. Citharichthys spilopterus (diurno) e A. lineatus (noturno) foram as esp?cies que tiveram a atividade alimentar mais bem definida. As guildas dos consumidores de Copepoda e de Polychaeta foram as que apresentaram esp?cies com maior sobreposi??o tr?fica dentro do grupo, indicando plena disponibilidade dos recursos. N?o foram encontradas diferen?as significativas nas m?dias dos n?veis tr?ficos e de onivorias entre as zonas, esta??es do ano e classes de tamanho. A retirada de esp?cies da teia tr?fica modificou a conect?ncia, de acordo com o grau de intera??o desta esp?cie na teia. A separa??o em guildas tr?ficas no uso dos recursos alimentares e o uso de diferentes estrat?gias tr?ficas foram os mecanismos utilizados para coexist?ncia da ictiofauna na Ba?a de Sepetiba.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }