@MASTERSTHESIS{ 2012:46776845, title = {Caracter?sticas do comportamento alimentar coordenado do boto-cinza Sotalia guianensis (Van B?neden, 1864) (Cetacea: Delphinidae) nas Ba?a de Sepetiba e Ba?a de Ilha Grande - RJ}, year = {2012}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3546", abstract = "O presente estudo teve como principal objetivo caracterizar o comportamento alimentar coordenado de botos-cinzas Sotalia guianensis em duas ba?as da regi?o Sudeste do Brasil. Em ambas as ba?as, foi investigada a dura??o dos per?odos (bouts) de alimenta??o coordenada, a freq??ncia das t?ticas principais (?Pesca Oposta?, ?Chorus line?, ?Kettle? e ?Pesca Perpendicular?), presen?a de saltos, o tamanho de grupo engajado em cada t?tica, a sazonalidade e presen?a de indiv?duos imaturos durante o comportamento alimentar coordenado. No primeiro cap?tulo foi analisado o comportamento alimentar coordenado da popula??o de botos cinzas na Ba?a de Sepetiba durante 29 sa?das de barco, das quais 18 ocorreram na esta??o chuvosa (primavera e ver?o) e 11 na esta??o seca (outono e inverno) entre Setembro de 2000 e Agosto de 2001. No cap?tulo 2, foi feita uma compara??o entre os dados da popula??o da Baia de Sepetiba (Cap?tulo 1) e dados da Ba?a de Ilha Grande coletados durante o per?odo de maio de 2007 a mar?o de 2008. Foram observadas 370 t?ticas coordenadas principais na Baia de Sepetiba e 914 t?ticas coordenadas principais na Baia de Ilha Grande. Foram realizados 239 ?bouts? de alimenta??o com dura??o m?dia de 66,65s em Sepetiba e 399 ?bouts? em Ilha Grande com dura??o de 60 s ? 114 s. Foram encontradas diferen?as significativas dos bouts somente entre as esta??es secas das duas baias, com a Baia de Sepetiba apresentando bouts mais longos e maior frequencia de t?ticas na esta??o seca do que na chuvosa em Sepetiba e o oposto em Ilha Grande. Em ambas as ba?as, a ?Pesca Oposta? foi a t?tica coordenada mais realizada e com maior tamanho de grupo, sugerindo que esta t?tica apresenta um melhor custo benef?cio para os botos. Foi verificada presen?a de saltos, sendo mais freq?entes na Baia de Ilha Grande. Na Baia de Sepetiba, o tamanho de grupo foi significativamente diferente entre as t?ticas, por?m n?o diferiu estatisticamente dentro de cada t?tica entre as esta??es do ano. Entre as duas baias, o teste de Mediana de Mood mostrou diferen?a significativa no tamanho de grupo somente para as t?ticas coordenadas ?Pesca Oposta? e ?Chorus Line?. O teste Kruskal Wallis foi diferente significativamente para o tamanho de grupo de todas as t?ticas coordenadas nas esta??es do ano nas duas ?reas (p=0). Estas diferen?as no tamanho de grupo parecem estar relacionadas com o tipo de presa e o ganho energ?tico de cada t?tica para cada integrante do grupo. Indiv?duos imaturos (filhotes e juvenis) foram observados em 227 grupos (61,35%) na Baia de Sepetiba e em 905 t?ticas coordenadas (95%) na Baia de Ilha Grande, sendo significativamente diferente a freq??ncia de t?ticas com presen?a/aus?ncia destes animais entre as duas ba?as. Portanto, este complexo estuarino mostra-se adequado para a cria e aprendizado das diversas t?ticas de alimenta??o pelos filhotes. Esta regi?o pode ser considerada ent?o como um local importante para a conserva??o da esp?cie, necessitando de maior esfor?o de preserva??o e manejamento.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }