@PHDTHESIS{ 2012:1153003146, title = {Influ?ncia da intercepta??o horizontal na determina??o de zonas de umidade em bacias hidrogr?ficas da Serra do Mar, RJ}, year = {2012}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3520", abstract = "A Floresta Montana do Rio de Janeiro apresenta influ?ncias dos eventos atmosf?ricos regionais propiciados pelas intera??es entre escoamento de massas de ar e efeitos orogr?ficos da Serra do Mar a barlavento e com menor intensidade a sotavento (bacia do rio Para?ba do Sul). A topografia associada aos deslocamentos dos ventos nas bacias a?reas propiciam efeitos locais na umidade, principalmente nos meses sem chuvas. A umidade proveniente da intercepta??o de nevoeiros (intercepta??o horizontal - IH) e forma??o de chuva oculta, influenciando a vegeta??o e seus servi?os ambientais. O objetivo deste estudo foi avaliar a influencia da IH no comportamento da vegeta??o arb?rea e epif?tica, identificando os seus setores influentes, a partir da topografia e tamanho dos fragmentos florestais (Capitulo 1), medi??o in situ da IH (Capitulo 2), composi??o floristica (Capitulo 3) e cobertura de ep?fitas como bio-indicadoras (Capitulo 4). Os resultados apontaram que a orienta??o das vertentes e a proximidade do interfluvio foram os fatores que mais influenciaram a IH, tamanhos e composi??es dos fragmentos, onde 98 % dos mesmos se encontram nas vertentes (V) Sudeste e Sudoeste. Foram registradas 116 esp?cies arb?reas, sendo a vertente norte (VN) (81 esp?cies) mais biodiversa que a vertente sul (VS) (76). Destas, 43 foram comuns (40% de similaridade flor?stica), 34 exclusivas da VN e 31 exclusivas da VS. A fam?lia mais abundante foi Myrtaceae (16 esp?cies), seguida por Lauraceae (15) e Melastomataceae (9). Os maiores valores de VI nas VS/VN foram: Euterpe edulis (51,9/ 29,3), Myrcia splendens (20,4/ 14,6), Alchornea triplinervia (14,4/27,1) e Guapira opposita (10,5/18,3). A freq??ncia e tipos de ep?fitas indicaram umidades acumuladas distintas nas ?reas, onde os musgos/liquens predominaram nas vertentes mais/menos ?midas respectivamente. Na VS os musgos colonizam uniformemente os troncos, enquanto na VN se desenvolveram nos locais com ac?mulo de mat?ria org?nica e nas bases das ?rvores. As VS apresentaram valor m?ximo interceptado (IH) 74% superior a VN em dias sem precipita??es pluviom?tricas, possuindo papel funcional distinto nas bacias hidrogr?ficas, que poderiam ser incorporados nos planejamentos de uso dos territ?rios dos seus munic?pios beneficiando n?o apenas eles, mas a pr?pria bacia do rio Paraiba do Sul.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }