@PHDTHESIS{ 2013:2079875302, title = {Avaliação da resistência antimicrobiana em sorovares de Salmonella caracterizados em carcaças de frango congeladas e resfriadas, provenientes de diferentes regiões do Brasil}, year = {2013}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3485", abstract = "Entre os patógenos de natureza zoonótica, Salmonella ssp. é reconhecida por sua elevada casuística em doenças de transmissão alimentar em todo o mundo, tendo na atualidade interesse especial por sua resistência aos antimicrobianos, uma vez que esta característica pode comprometer a eficácia do tratamento de infecções humanas. Neste sentido, a presente investigação visa avaliar os sorovares de Salmonella circulantes em cepas isoladas de carcaças de frango, a emergência de cepas multirresistentes aos antimicrobianos, assim como reconhecer os mecanismos envolvidos na disseminação de clones resistentes à drogas de última geração utilizadas na terapêutica humana e veterinária. Foram avaliadas 243 cepas isoladas de carcaças de frango congeladas (n.84) e resfriadas (n.159), comercializadas em diferentes regiões do País e encaminhadas no período de 2009 a 2011 ao LRNEB para a caracterização antigênica conclusiva. Foram identificados nove sorogrupos distintos, com a prevalência do sorogrupo O:4 (B) em carcaças resfriadas (32,7%) e O:4 (B), O:7 (C1) e O:8 (C2-C3) com percentuais semelhantes em torno de 20% nas congeladas. Foi possível reconhecer 33 sorovares, entre os quais os cinco prevalentes foram Salmonella ser. Mbandaka (10,3%), Minnesota (7,4%), Enteritidis (7,4%), Typhimurium (7,0%) e Infantis (6,2%). O perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos avaliado em 194 cepas apontou 70% de resistência a uma ou mais drogas, distribuídas em 57 perfis distintos com variação entre 1 a 7 marcos de resistência. Os índices individuais apontaram para cefalosporinas de 3ª geração, uma elevação acentuada em cepas isoladas de carcaças de frango resfriadas, com índices correspondentes a 7% em 2009, 21% em 2010 e 20% em 2011. Nas congeladas, somente foi observado em 2011 com um percentual de 22,2%. Para as quinolonas os percentuais mostraram-se semelhantes em ambas as fontes (13 a 15%), com índices mais elevados em 2009 nas resfriadas e em 2010 em congeladas. Particularmente para fluoroquinolonas, a resistência foi somente detectada em resfriadas em 7% de cepas isoladas em 2009 e 1% em 2011. Os percentuais detectados para os aminoglicosídeos variaram entre 9 a 15%. Para drogas proibidas pelo MAPA, houve redução acentuada (37% em 2009 e 4% em 2011) para os nitrofuranos. Para tetraciclina e cloranfenicol, os percentuais mantiveram-se entre 27% e 4% respectivamente, durante todo período de análise. A totalidade das cepas apresentou sensibilidade os carbapenemas. A caracterização de genes de resistência avaliada pela PCR detectou percentual de positividade para blaCMY (≈50%) entre as cepas resistentes aos beta-lactâmicos isoladas das duas fontes e 2,9% entre aquelas com sensibilidade reduzida, isoladas a partir de carcaças congeladas. Índices de 21,2% e 9% foram obtidos para blaCTX-M em cepas isoladas de carcaças congeladas e resfriadas, respectivamente. Resistência às quinolonas codificada pelo gene qnrB foi observado em 13% das cepas de ambas as fontes, das quais 2% com resistência aos aminoglicosídeos foram positivas para aac(3”)IIa. Integrons de classe 1 foram detectados em 20 (18%) das cepas. A caracterização destes elementos em cepas isoladas da cadeia alimentar representa uma base útil para o conhecimento quanto à disseminação da multirresistência em Salmonella spp. possibilitando adoção de ações profiláticas e de controle em medicina humana e veterinária.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Instituto de Tecnologia} }