@MASTERSTHESIS{ 2014:1234456348, title = {Influ?ncia de um predador ex?tico (Til?pia) na morfologia e hist?ria de vida de Daphnia}, year = {2014}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3370", abstract = "Microcrust?ceos do g?nero Daphnia s?o comumente predados por peixes. No entanto, Daphnia pode apresentar varia??es adaptativas na sua morfologia e hist?ria de vida ao detectar os predadores, resultando em menores taxas de preda??o e aumento do fitness. A intensidade luminosa e a concentra??o de alimento junto ? presen?a do predador tamb?m podem desencadear mudan?as na hist?ria de vida e morfologia em Daphnia com intensidades e formas diferentes. No experimento 1 foi avaliado o efeito de um predador ex?tico (til?pia) amplamente distribu?do pelo Brasil na morfologia e hist?ria de vida de tr?s esp?cies de Daphnia: D. laevis (3 clones), D. similis e D. spinulata (ambas 1 clone). J? no experimento 2, al?m do efeito do predador ex?tico, foram utilizadas mais duas vari?veis (intensidade luminosa e concentra??o de alimento) para analisar as respostas na morfologia e na hist?ria de vida de um ?nico clone de D. laevis. Foi testada a hip?tese de que na presen?a do predador ocorre 1) redu??o da idade e do tamanho na prim?para; 2) aumento e acelera??o da reprodu??o e 3) aumento do tamanho relativo do espinho caudal em Daphnia. Al?m disso, foi testada tamb?m a hip?tese de que o aumento na concentra??o de alimento e a presen?a de luz determinem respostas mais intensas na presen?a do predador. Neonatas de Daphnia foram incubadas individualmente em meios que simularam a aus?ncia ou a presen?a de predador, atrav?s da adi??o de seus cairom?nios. No experimento 2, o mesmo procedimento foi feito, al?m de simular ambientes sem luz e com luz e alta e baixa concentra??o de alimento. Os indiv?duos foram observados at? a terceira reprodu??o, avaliando-se o crescimento som?tico, idade nas reprodu??es, produ??o de filhotes e mudan?as morfol?gicas. No experimento 1 a exposi??o aos cairom?nios determinou mudan?as na hist?ria de vida e na morfologia dos organismos. De forma geral, a presen?a do predador resultou em: 1) uma acelera??o na libera??o da prole e aumento do n?mero de filhotes, 2) redu??o do tamanho corporal e da idade na prim?para e 3) aumento da raz?o espinho caudal:tamanho corporal. No entanto, intera??es significativas entre a presen?a de predadores e a esp?cie (ou o clone) testada mostram que a intensidade desses efeitos n?o ? uniforme para todas as esp?cies e clones. No experimento 2, a exposi??o aos cairom?nios, sob n?veis distintos de luminosidade e concentra??o de alimento, determinou mudan?as em alguns aspectos da hist?ria de vida e da morfologia dos organismos de forma contr?ria ao experimento 1. A radia??o luminosa teve pouco efeito nas respostas de Daphnia. Conclu?mos que Daphnia ?, de forma geral, capaz de detectar e reagir ? presen?a de predadores ex?ticos (til?pia) de forma adaptativa, mesmo na aus?ncia de co-evolu??o entre Daphnia e esses predadores.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }