@MASTERSTHESIS{ 2011:1768724153,
 	title = {Qualidade de color?ficos de urucum comercializados em diferentes regi?es do Brasil},
 	year = {2011},
 	url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2721",
 	abstract = "Dentre os caroten?ides de interesse industrial destacam-se os extra?dos do urucum (Bixa
 orellana L.). Do total da produ??o brasileira de urucum, equivalente a aproximadamente
 12.000 toneladas anuais de sementes, cerca de 60% destina-se ? fabrica??o de color?fico e os
 40% restantes s?o fornecidos ?s ind?strias de corantes ou s?o exportados. O color?fico
 (tamb?m conhecido como colorau), um tempero amplamente utilizado na culin?ria das
 regi?es Norte e Nordeste, ? fabricado por m?todos caseiros ou agroindustriais. Apesar do
 elevado consumo e da import?ncia econ?mica do color?fico, estudos incipientes demonstram
 a necessidade de um grande avan?o por parte da ind?stria no que diz respeito ao controle de
 qualidade do produto e na padroniza??o dos processos de produ??o. O presente trabalho teve
 como objetivo avaliar a qualidade de color?ficos de urucum comercializados em diferentes
 regi?es do Brasil quanto ? adequa??o da rotulagem ?s legisla??es vigentes, como tamb?m
 avaliar a qualidade das amostras estudadas por meio de an?lises f?sico-qu?micas,
 microbiol?gicas e de microscopia. Foram analisadas 28 amostras de color?ficos de urucum
 industrializados ou n?o-industrializados (feira-livre e a granel), produzidos em diferentes
 regi?es do Brasil. Das 24 amostras industrializadas avaliadas, 22 possu?am rotulagem em
 desacordo com as legisla??es vigentes (RDC 259/02, RDC 359/03, RDC 360/03 a Lei Federal
 no 10.674/03). Em geral, os resultados das an?lises f?sico-qu?micas mostraram uma elevada
 varia??o entre as amostras. Os teores de umidade variaram de 6,1-12,5%; de cinzas, de 0,19-
 20,4%; de prote?nas, de 2,6-8,2%; de lip?deos, de 1,7-8,9%; de carboidratos, de 64-84% e de
 s?dio, de 0,1 a 177 mg/100g. A diferen?a percentual entre os valores declarados nos r?tulos
 dos produtos e os obtidos analiticamente variaram de -8,3% a +62,3% para prote?nas; -203% a
 +56% para lip?deos; +0,8% a 86,7% para carboidratos e de -1% a +258% para s?dio. Para
 cumprir com a legisla??o RDC n?12/2001, as amostras de color?fico devem atender ainda aos
 seguintes par?metros microbiol?gicos: aus?ncia de Salmonella e presen?a de at? 5 x 102
 coliformes termotolerantes. Nesse caso, apenas uma amostra foi reprovada, pois ultrapassou
 os limites estipulados para contamina??o por coliformes fecais. A caracteriza??o das amostras
 em microsc?pio estereosc?pico mostrou que 46% das amostras apresentaram alguma sujidade
 aparente, 65% a presen?a de subst?ncias estranhas e 73% a presen?a de fragmentos de
 sementes de urucum. Quarenta e dois por cento das amostras apresentaram sujidades vistas a
 olho nu. Os resultados desse estudo demonstram que h? uma grande falta de padroniza??o e
 controle de qualidade na fabrica??o dos color?ficos comercializados no Brasil. Percebe-se
 dessa forma, a necessidade de uma maior fiscaliza??o dos fabricantes de color?ficos por parte
 dos ?rg?os competentes, no que se refere ao cumprimento das normas estabelecidas por lei.",
 	publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro},
 	scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia e Tecnologia de Alimentos},
 	note = {Instituto de Tecnologia}
}