@MASTERSTHESIS{ 2011:1526039504, title = {Efeito antinociceptivo e anti-inflamat?rio do extrato metan?lico das partes a?reas da Cleome spinosa Jacq (St. hil.) (mussamb?) e de compostos flavon?ides isolados.}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2709", abstract = "A Cleome spinosa (Brassicaceae), popularmente conhecida como mussamb? ou sete-marias, tem o ch? de suas ra?zes utilizado no combate de processos inflamat?rios, tosse, asma ou bronquite, e o sumo das folhas em otites e feridas. A efic?cia da esp?cie no tratamento das bronquites asm?ticas foi caracterizada, bem como foram isolados diterpenos, flavon?ides, catequinas, chalconas e alcal?ides de seus extratos. Alguns flavon?ides apresentaram atividades anti-oxidante, antif?ngica, antibacteriana, antimutag?nica e anti-espasm?dica. Considerando estes indicativos e utilizando metodologias farmacol?gicas, esse trabalho avaliou o potencial antinociceptivo e anti-inflamat?rio do extrato metan?lico das partes a?reas da Cleome spinosa (EMCS) e dos flavon?ides F10-16 e F11-13, administrados pela via oral, e mecanismos de a??o envolvidos. Na avalia??o antinociceptiva pelo teste da formalina em camundongos, evidenciou-se que o EMCS (1g/kg) reduziu o tempo de reatividade dos animais na 1? (60,8%) e na 2? fase (81,5%), sugerindo o envolvimento de mecanismos de a??o central e anti-inflamat?ria na antinocicep??o. Pelo m?todo de Hargreaves, essa mesma dose do EMCS inibiu a dor incisional em ratos na segunda etapa (3o dia) do experimento, nos tempos de 3, 6, 9 e 12 horas ap?s o tratamento, com inibi??o da hiperalgesia t?rmica de at? 44,9%. De maneira semelhante, no teste de von Frey, ocorreu redu??o da alodinia mec?nica nos tempos de 1, 3, 6, 9, 12 e 24 horas, com inibi??o m?xima de 29,6%, bem como no 7?, 10? e 14? dias. Na avalia??o anti-inflamat?ria atrav?s do teste da pleurisia induzida por carragenina em camundongos, o EMCS (1g/kg) foi capaz de reduzir a migra??o leucocit?ria (37,1%), bem como o extravasamento prot?ico para a cavidade pleural (32,1%). Estas propriedades anti-inflamat?rias do EMCS foram confirmadas atrav?s da dosagem ex vivo (ELISA) do TNF-? no exsudato obtido da pleurisia, observando-se redu??o de 29,8% na concentra??o deste mediador inflamat?rio. A participa??o dos flavon?ides F10-16 e/ou F11-13 na efetividade antinociceptiva e anti-inflamat?ria do EMCS foi investigada. No teste das contor??es abdominais induzidas por ?cido ac?tico em camundongos, o F10-16 (0,5; 1 e 2mg/kg) reduziu de maneira dose dependente as contor??es (ID50=1,47mg/kg). Na formalina, a administra??o dos compostos F10-16 ou F11-13 (2mg/kg) inibiu a 2? fase de nocicep??o em 51,4 e 38,7% respectivamente. Nos testes da pleurisia e do edema de pata por carragenina em camundongos, o F10-16 ou F11-13 (2mg/kg) inibiram a migra??o leucocit?ria (42,7% e 39,0%) e a forma??o do edema em at? 47,1% e 43,7% respectivamente, reduzindo tamb?m a concentra??o de TNF-? em 8,5% (F10-16) e 11,5% (F11-13). Na avalia??o in vitro (ELISA) da influ?ncia dos flavon?ides (6,75 a 200?g/mL) na atividade das cicloxigenases 1 e 2, o F11-13 apresentou inibi??o preferencial da COX-1 enquanto que o F10-16 inibiu seletivamente a COX-2. Na fosfolipase A2, os flavon?ides (1mg/mL) inibiram 34,6% (F11-13) e 16,7% (F10-16) a atividade da enzima. Esses resultados indicam que a antinocicep??o do EMCS envolve mecanismos anti-inflamat?rios, atrav?s da inibi??o de enzimas respons?veis pela s?ntese de mediadores pr?-inflamat?rios e com a participa??o dos compostos flavon?ides nesta efetividade, podendo estes resultados explicar algumas das indica??es populares da Cleome spinosa.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina Veterin?ria (Patologia e Ci?ncias Cl?nicas)}, note = {Instituto de Veterin?ria} }