@MASTERSTHESIS{ 2009:1076262847, title = {Quantifica??o das emiss?es de N2O resultantes de fertilizante, fixa??o de N2 e res?duos de colheita em Argissolo Vermelho-Amarelo}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/283", abstract = "O ?xido nitroso (N2O) ? um dos gases respons?veis pelo efeito estufa, e os solos s?o a principal fonte desse g?s para a atmosfera. A disponibilidade de N inorg?nico no solo ? fator principal que influencia suas emiss?es. Assim, os sistemas de plantio que utilizam fertilizantes nitrogenados, e a decomposi??o de res?duos vegetais podem favorecer as emiss?es deste g?s, agravando o efeito estufa. Em condi??es de clima temperado, muito estudos j? foram feitos a respeito do efeito do aumento do N dispon?vel do solo sobre as emiss?es de N2O, por?m pouco se sabe em rela??o ao que ocorre em clima tropical. O objetivo deste trabalho foi quantificar as emiss?es de N2O em diferentes situa??es, em fun??o de diferentes doses de N fertilizante aplicadas ? cultura de milho, a partir da fixa??o biol?gica de nitrog?nio em soja e em fun??o da adi??o ao solo de diferentes res?duo s de colheita. O estudo foi realizado na Embrapa Agrobiologia, em Serop?dica-RJ, em Argissolo Vermelho Amarelo. As culturas do milho e soja foram cultivadas no per?odo de dezembro de 2007 a abril de 2008, sob sistema de plantio convencional. Ap?s a colheita, foram utilizados os res?duos dessas culturas para a avalia??o das emiss?es do solo com os res?duos, no per?odo de maio a agosto de 2008. O delineamento experimental para todas as situa??es foi o de blocos casualizados. Na cultura do milho, os tratamentos corresponderam ?s doses de ur?ia de 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de N, aplicadas em cobertura. As duas maiores doses foram divididas em duas coberturas, meio a meio. Na cultura da soja, foi utilizada uma testemunha de milho n?o fertilizada com N. Nos res?duos, os tratamentos consistiram de res?duos de milho, de soja e uma testemunha mantida em solo nu. A emiss?o de N2O foi avaliada utilizando-se c?maras est?ticas fechadas. Os maiores fluxos de N2O no milho foram observados ap?s as fertiliza??es com N. A maior emiss?o de N2O, 1,055 kg N ha-1, foi obtida no tratamento com a dose de N de 150 kg ha-1, enquanto que nos tratamentos com 0, 50 e 100 kg N ha-1 as emiss?es acumuladas foram de 0,509, 0,529 e 0,850 kg N-N2O ha-1. J? na soja, os fluxos foram de 0,633 kg N ha-1, enquanto no milho testemunha, obteve-se 0,509 kg N ha-1. Nos res?duos, as maiores emiss?es de N2O foram obtidas em soja, com 0,813 kg N ha-1, enquanto que os res?duos de milho e solo nu obtiveram, respectivamente, emiss?es de 0,55 e 0,324 kg N ha-1. Considerando-se que 40% do N foram perdidos do sistema, e que a aplica??o de fertilizantes ? uma vari?vel quantitativa, calculou-se o fator de emiss?o direta de N2O do N fertilizante de 0,52%. Os fatores de emiss?o para os res?duos de soja e milho foram semelhantes entre si, com valores de 0,44 e 0,42%, respectivamente. A emiss?o de N2O em cultivo convencional de milho aumentou com a aplica??o de fertilizante nitrogenado, enquanto as emiss?es provenientes da fixa??o biol?gica de N2 n?o foram detectadas. A qualidade do res?duo influenciou nas emiss?es de N2O, sendo as maiores, do solo com res?duo de menor rela??o C:N. Os fatores de emiss?o foram inferiores ao valor m?dio (1%) proposto pelo IPCC, por?m, ainda se encontram dentro da faixa de incerteza desse n?mero (0,3 a 3%).", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }