@MASTERSTHESIS{ 2009:54919166, title = {Uso de res?duo org?nico da produ??o de biodiesel direta da semente na atenua??o dos efeitos de hidrocarbonetos de petr?leo no solo}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/279", abstract = "Na busca por matrizes energ?ticas que possam minimizar o impacto ambiental causado no transporte, refino e distribui??o de combust?veis f?sseis, o biodiesel se destaca como uma alternativa economicamente vi?vel e totalmente renov?vel frente ao petr?leo. Com a regulamenta??o da Lei 11097 de 2005 o Brasil se consolidou no cen?rio mundial como um dos maiores produtores de biocombust?veis do planeta. Entretanto, a produ??o destes combust?veis verdes tamb?m gera res?duos que precisam de especial aten??o n?o s? por eventuais riscos quando do seu descarte de forma inadequada no ambiente, mas tamb?m por potencial uso na agricultura, como condicionador de solo, por exemplo. Assim, buscou-se neste estudo estimar o potencial de uso do res?duo org?nico oriundo do processo de produ??o de biodiesel direto da semente (torta de PDS) de Ricinus communis L. (mamoneira), em solo contaminado com hidrocarbonetos de petr?leo, utilizando t?cnicas que aplicam m?todos biol?gicos de remedia??o de ?reas impactadas, e, tamb?m, como fertilizante org?nico na produ??o vegetal. A t?cnica da produ??o de biodiesel direta da semente foi desenvolvida pela Petrobras/Cenpes (detentora da patente) e pode ser utilizada para produzir biodiesel a partir de qualquer outra semente de oleaginosa e n?o apenas das de Ricinus communis L. Para tanto, o estudo se deu em fases distintas, apresentadas em tr?s cap?tulos. Primeiramente foi feita a caracteriza??o do res?duo segundo a ABNT/NBR 10.004:2004 e, para verificar seu potencial como fertilizante org?nico, teores de nutrientes foram determinados e comparados com a legisla??o pertinente no pa?s. Todas as determina??es foram feitas comparando o res?duo (torta de PDS) a uma torta de mamona procedente da forma convencional de obten??o de ?leo (TMC). Depois foram realizados testes de laborat?rio com doses crescentes dos dois res?duos (tortas de PDS e TMC), para avaliar a taxa de mineraliza??o, medida pela evolu??o de CO2 em solo contaminado e n?o contaminado com ?leo bruto (4%). Por ?ltimo, foram feitos ensaios em casa de vegeta??o onde plantas de Ricinus communis L. (mamona) e Helianthus annus L. (girassol) cresceram em substrato contaminado e n?o contaminado tamb?m com ?leo bruto (4%), com seis doses crescentes de torta de PDS. A an?lise dos dados permitiu concluir que a torta de PDS ? um res?duo de Classe II A (N?o Perigoso e N?o Inerte), segundo a NBR 10004:2004 e, de acordo com a legisla??o federal do MAPA (BR), como um fertilizante org?nico composto de Classe B . Al?m disto, verificou-se que o aumento das doses da torta de PDS estimulou a atividade microbiana, conduzindo ainda, no experimento com as oleaginosas, a um incremento linear no ganho de mat?ria seca da parte a?rea e de raiz de ambas as plantas n?o submetidas ao contaminante. Tamb?m ocorreram mudan?as na composi??o dos n-alcanos, tanto no experimento de laborat?rio como naquele conduzido em casa de vegeta??o. Assim os resultados permitiram concluir que a torta de PDS tem aplicabilidade nos processos de biorremedia??o e na ciclagem de nutrientes, devendo, entretanto, passar por ajustes no processo de produ??o para que sua utiliza??o na agricultura e ou no meio ambiente n?o seja limitada pelos teores de Na, utilizados nesta nova rota de produ??o de biodiesel da Petrobr?s.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }