@MASTERSTHESIS{ 2018:1690488106, title = {Efeito protetor do fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) sobre a oxida??o lip?dica em sistemas modelo contendo ?leo de sardinhas (Sardinella brasilliensis)}, year = {2018}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2607", abstract = "Pescado e produtos de pescado s?o constantemente caracterizados como funcionais devido ao elevado teor de ?cidos graxos poli-insaturados, entretanto, cont?m concentra??es apreci?veis de colesterol. Assim, elevadas temperaturas acarretam a degrada??o destes compostos e forma??o de compostos oxidados, comprometendo a qualidade nutricional e a seguran?a destes alimentos. Desta forma, torna-se imprescind?vel a busca por fontes alternativas de antioxidantes naturais que minimizam os processos termo-oxidativos e atendem a demanda por alimentos isentos de aditivos sint?ticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito protetor dos frutos da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) em dois n?veis de adi??o (0,2% e 0,5) frente ? oxida??o lip?dica em sistemas modelo contendo ?leo de sardinhas aquecido a diferentes temperaturas (150 ?C e 180 ?C), al?m do controle. Os frutos foram previamente caracterizados apresentando relevante potencial nutricional. Determinou-se a presen?a de ?cidos graxos essenciais e compostos bioativos. Entre os compostos bioativos, os flavonoides apresentaram maior teor (10,33 ? 0,34 mg EQ/g) e compostos como, a tetraidroamentoflavona, a agatisflavona e a hikinoflavona, foram identificados por cromatografia l?quida acoplada a espectrometria de massas. A atividade antioxidante foi constatada em analises in vitro e in vivo. O sistema ?-caroteno/?cido linoleico determinou 61,41% de inibi??o oxidativa para o extrato dos frutos. Os experimentos in vivo demostraram a baixa toxicidade do extrato aquoso dos frutos da aroeira frente ?s c?lulas de Saccharomyces cerevisiea e o pr?-tratamento com o extrato (10 ?g/mL) aumentou a sobreviv?ncia celular em 31,72% frente ao extresse oxidativo devido ? presen?a de H 2 0 2 . Para determina??o da oxida??o lip?dica, identificou-se a forma??o de esp?cies reativas ao ?cido tiobarbit?rico (TBA) e altera??es na composi??o dos ?cidos graxos e colesterol, quantificando-se a forma??o de produtos da oxida??o do colesterol (POCs). O aquecimento acarretou a queda do conte?do de ?cidos graxos poli-insaturados (AGPs) e o aumento do teor de subst?ncias reativas ao TBA e POCs, principalmente a 180 ?C. O conte?do de AGPs foi reduzido em aproximadamente 7 e 23% nas amostras sem adi??o de antioxidantes aquecidas a 150 e 180 ?C, respectivamente. Entretanto, a adi??o dos frutos da aroeira minimizou a degrada??o dos AGPs, reduzindo o percentual de degrada??o destes compostos em 17,07%, para o tratamento empregando os frutos da aroeira a 0,5% (180 ?C). O aquecimento a 180 ?C reduziu o conte?do de colesterol em 84,75%, observando-se o aumento no conte?do de POCs totais de 58,9 ? 0,26 para 577,5 ? 2,14 ?g/g de amostra. Entretanto o tratamento com os frutos da aroeira apresentou efeito protetor de 15,51 e 23,22% para as adi??es a 0,2 e 0,5%, respectivamente. Apesar de o antioxidante sint?tico ter apresentado a??o protetora mais significativa frente ? oxida??o do colesterol nas condi??es avaliadas, embora o mesmo tenha sido empregado na concentra??o limite permitida pela legisla??o, o efeito protetor exibido pelos frutos da aroeira sugere o emprego dos mesmos como antioxidantes naturais em detrimento aos sint?ticos, ajudando a preservar os aspectos nutricionais e disponibilizando alimentos seguros isentos de compostos delet?rios a sa?de.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia e Tecnologia de Alimentos}, note = {Instituto de Tecnologia} }