@MASTERSTHESIS{ 2013:1618633102, title = {Estrutura e diversidade das assembleias de peixes recifais na Ba?a da Ilha Grande: import?ncia de vari?veis f?sicas, da estrutura do habitat e varia??es temporais de curto prazo}, year = {2013}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2485", abstract = "As assembleias de peixes recifais variam atrav?s de gradientes de mudan?as extremas nas condi??es ambientais, tanto espaciais (ao longo de gradientes de dist?ncia da foz de rios) quanto em escalas temporais curtas (ao longo do ciclo di?rio de intensidade luminosa). Al?m disto, varia??es em resposta ao n?vel de heterogeneidade do habitat tamb?m podem ocorrer, mesmo entre recifes rochosos situados fora de intensos gradientes ambientais. Entender como as assembleias de peixes respondem a tais mudan?as ? fundamental para identificar vari?veis determinantes dos padr?es espaciais e predizer como impactos de grande e pequena intensidade podem afetar os padr?es de diversidade. Os principais objetivos deste estudo foram: (1) determinar a influ?ncia de vari?veis f?sicas (dist?ncia da foz do rio e exposi??o a ondas), biol?gicas (cobertura b?ntica) e estruturais (altura do substrato e n?mero de ref?gios) na estrutura??o das assembleias de peixes, riqueza de esp?cies, abund?ncia, biomassa e diversidade dos grupos tr?ficos; (2) avaliar as mudan?as ao longo do ciclo di?rio na composi??o e estrutura da assembleia de peixes recifais; (3) relacionar a varia??o na composi??o de esp?cies (beta diversidade) com a heterogeneidade do habitat, para uma pequena escala (entre transectos de uma mesma ?rea), e as rela??es entre a beta diversidade e medidas de diversidade alfa (riqueza de esp?cies, estimativa da riqueza e diversidade de Shannon). Para tal, censos visuais subaqu?ticos foram realizados (1) em cost?es rochosos da ba?a da Ilha Grande, em ilhas localizadas atrav?s de um gradiente de dist?ncia da foz de rios; (2) em seis diferentes hor?rios, compreendendo o amanhecer (06:00h), manh? (08:30h), tarde (14:00h), anoitecer (17:30h) e in?cio da noite (19:30h) e noite (21:00h) em dois recifes rochosos rasos; e (3) em transectos de quatro ?reas para avaliar diversidade beta. Avalia??es da estrutura do habitat (cobertura b?ntica e complexidade topogr?fica) foram realizadas (para objetivos 1 e 3). A dist?ncia da foz do rio explicou entre 12,4% a 38,2% da estimativa dos componentes de varia??o (ECV) da PERMANOVA de todas as vari?veis respostas analisadas, desempenhando um papel principal nos padr?es espaciais da assembleia de peixes. Diferen?as entre recifes pr?ximos e distantes da foz atingiram um m?ximo de at? 4,5x para a riqueza, 11x para a biomassa e 10x para a abund?ncia. A altura do substrato foi positivamente relacionada com a abund?ncia de peixes, riqueza de esp?cies e diversidade dos grupos tr?ficos (ECV entre 7,3% a 17,4%), enquanto o n?mero de ref?gios foi associado positivamente com a abund?ncia de esp?cies de pequeno porte, como Stegastes fuscus, Emblemariopsis signifer e Scartella cristata. O efeito da cobertura b?ntica foi significativo em determinar os padr?es espaciais da estrutura da assembleia de peixes e da diversidade dos grupos tr?ficos (ECV = 8% e 10%, respectivamente), por?m n?o foram observadas influ?ncias significativas da cobertura b?ntica na riqueza de esp?cies, biomassa e abund?ncia. A exposi??o ?s ondas teve um efeito significativo apenas para a estrutura da assembleia de peixes (ECV = 10%). As assembleias de peixes variaram drasticamente ao longo do ciclo di?rio. A riqueza de esp?cies e a abund?ncia de peixes foram maiores durante os hor?rios do dia, com valores intermedi?rios nos hor?rios crepusculares e atingiram os menores valores durante a noite. Maiores diferen?as na estrutura da assembleia foram observadas entre o per?odo diurno e noturno. Durante a noite, as fam?lias Sciaenidae, representado por Pareques acuminatus, e Pempheridae vii representado por Pempheris schomburgkii foram mais abundantes, enquanto Haemulidae Haemulon steindachneri, Pomacentridae Abudefduf saxatilis, Chaetodondidae Chaetodon striatus, e Labrisomidae Malacoctenus delalandii foram abundantes durante o dia. Os hor?rios crepusculares foram semelhantes entre si, sendo caracterizados por esp?cies tanto dos hor?rios do dia (H. steindachneri, M. acutirostris) quanto da noite (P. acuminatus), refletindo esse per?odo de transi??o. Rela??es positivas significativas foram detectadas entre a heterogeneidade do habitat e a beta diversidade. A ?rea com habitat mais homog?neo e de menor varia??o na composi??o da assembleia foi dominada por organismos tridimensionalmente pouco complexos (zoant?deos), enquanto a ?reas que apresentaram algas frondosas, matriz de algas epil?ticas (MAE) e zoant?deos com uma percentagem de cobertura mais equitativa, tiveram a maior heterogeneidade do habitat e beta diversidade. Para todas as medidas de diversidade alfa utilizadas, a ?rea com habitat mais heterog?neo e com maior beta diversidade, apresentou uma diversidade alfa maior do que a ?rea com habitat mais homog?neo e de menor beta diversidade. Entretanto, as rela??es positivas entre a beta diversidade e a diversidade alfa foram significativas apenas para a riqueza de esp?cies, e n?o para a estimativa da riqueza e a diversidade de Shannon. Este estudo demonstrou que varia??es nas assembleias em escalas espaciais e temporais curtas (desde entre transectos at? 10 km, e ao longo do ciclo di?rio) podem ser atribu?das a mudan?as na estrutura dos habitats locais, tanto na composi??o dos organismos bent?nicos dominantes quanto na heterogeneidade do habitat e podem ser associadas a caracter?sticas comportamentais principalmente associadas a estrat?gias de obten??o de alimento e prote??o contra preda??o", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }