@MASTERSTHESIS{ 2009:775175924, title = {Desempenho de leguminosas para aduba??o verde e sua utiliza??o no cultivo org?nico de milho e repolho no Cerrado de Mato Grosso do Sul}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2425", abstract = "Cap. I O presente trabalho teve como finalidade avaliar o comportamento agron?mico de diferentes esp?cies de leguminosas nas condi??es do cerrado de Mato Grosso do Sul. Foram conduzidos sete experimentos, todos no campo experimental da Ag?ncia de Desenvolvimento Agr?rio e Extens?o Rural de MS, sendo que dois deles foram referentes ? avalia??o do desempenho das leguminosas. O primeiro foi instalado no per?odo de primavera-ver?o e o segundo no outonoinverno. Os tratamentos foram constitu?dos das esp?cies de leguminosas Crotal?ria juncea, Crotal?ria ochroleuca, Crotal?ria mucronata, Crotal?ria reviflora, Mucuna pruriens, Mucuna aterrima, Cajanus cajan (L.) Millsp cv Fava larga e Cv IAPAR Arat? 43 an?o, Canavalia ensiformes e Canavalia brasiliensis. O terceiro experimento foi realizado para determinar a taxa de decomposi??o da fitomassa seca e libera??o de nitrog?nio das esp?cies avaliadas, realizado no per?odo de outono-inverno, com os tratamentos constituindo-se da palhada das leguminosas descrita acima, exceto C. breviflora, pois a leguminosa sofreu ataque severo de Fusarium sp. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com onze tratamentos e nove ?pocas de coleta distribu?dos em quatro repeti??es. O quarto e o quinto experimentos foram realizados no ano subsequente e tiveram como finalidade quantificar a Fixa??o Biol?gica de Nitrog?nio (FBN) e determinar o valor de discrimina??o isot?pica ?Valor B?, tendo como tratamentos sete esp?cies de leguminosas previamente selecionadas pelos seus desempenhos nas a??es experimentais anteriores e tr?s testemunhas, Brachiaria decumbens, Helianthus annuus e Zea mays cv BR 106, dispostos em blocos ao acaso com quatro repeti??es. O sexto e o s?timo experimentos foram conduzidos para avaliar o desempenho do repolho cv Astrus sob manejo org?nico em sistema plantio direto, sendo que o sexto experimento teve como tratamentos cons?rcio milho x mucuna cinza, sendo esta semeada em cinco ?pocas diferentes, ap?s germina??o do milho, mucuna em monocultivo, milho em monocultivo, vegeta??o espont?nea e cultivo com preparo convencional do solo. O s?timo experimento teve como tratamentos milho consorciado com Crotal?ria juncea, sendo esta ro?ada, ro?ada e podada, milho com aduba??o de base, milho com aduba??o de base e cobertura, crotal?ria em monocultivo, milho em monocultivo, vegeta??o espont?nea e cultivo com preparo convencional do solo. O delineamento experimental adotado em ambos os experimentos foi o de blocos ao acaso. A avalia??o da produ??o de fitomassa a?rea foi determinada por ocasi?o do florescimento para as esp?cies de leguminosas e de enchimento de gr?os para as n?o-leguminosas. A quantifica??o da FBN e determina??o do valor ?B? foram estimadas utilizando-se a t?cnica de abund?ncia natural 15N e da dilui??o isot?pica de 15N. Foram tamb?m realizadas an?lises funcionais de crescimento, bem como determinadas as taxas de cobertura do solo, tempo de decomposi??o dos tecidos vegetais e a fitossociologia. No sexto e no s?timo experimentos, foram avaliadas as contribui??es da aduba??o verde no desempenho agron?mico do repolho cultivado em sistema de plantio direto, sob manejo org?nico. Os resultados obtidos demonstraram a viabilidade do cultivo destas leguminosas no bioma cerrado, com a contribui??o da FBN, variando entre 75 e 85% do nitrog?nio encontrado no tecido vegetal proveniente do ar. Tamb?m, demonstraram a viabilidade do uso da C. juncea e M. cinza quando cultivadas em cons?rcio com milho para obten??o de palhada ao cultivo org?nico do repolho em sistema plantio direto. Cap. II Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o comportamento agron?mico de esp?cies de leguminosas, onde foram avaliados diferentes componentes do crescimento vegetal, como produ??o fitomassa a?rea, taxa de cobertura de solo, produ??o de sementes, al?m da fitossociologia e taxa de decomposi??o ?in situ?, nas condi??es do cerrado de Mato Grosso do Sul, em duas ?pocas do ano. Os experimentos foram conduzidos no Centro de Pesquisa da Ag?ncia de Desenvolvimento Agr?rio e Extens?o Rural de Mato Grosso do Sul, localizado em Campo Grande - MS, sendo um no per?odo de primavera-ver?o e outro no outono-inverno. Em ambos, o delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, formado de onze tratamentos constitu?dos das esp?cies C. juncea, C. ochroleuca, C. mucronata, C. spectabilis, C. breviflora, Mucuna aterrima, Mucuna pruriens, Canavalia brasiliensis, Canavalia ensiformis, Cajanus Cajans cv. IAPAR an?o e Cajanus Cajans cv. fava larga gigante. O comportamento agron?mico das esp?cies estudadas foi avaliado analisando-se separadamente haste e folha. Observou-se que as produ??es de fitomassa a?rea diferiram de forma significativa com as esp?cies do g?nero crotal?ria, obtendo-se melhores desempenhos. Destacam-se a Crotal?ria juncea com 14,16 Mg ha-1, seguida do Guandu cv fava-larga com 11,58 Mg ha-1; entre as esp?cies de h?bito prostrado, n?o houve diferen?as significativas, mucunas e o feij?o-bravo-do Cear?, sendo que esse obteve 3,56 Mg ha-1 contra 2,85 Mg ha-1 da M. preta. Com rela??o ? produ??o de sementes, os melhores desempenhos foram obtidos no per?odo de outono-inverno para todas as leguminosas, com exce??o do feij?o-de-porco e feij?o-bravo, que obtiveram desempenhos semelhantes nas duas ?pocas de semeadura, provavelmente, por serem mais tolerantes ao estresse h?drico. No tocante ? taxa de decomposi??o, os resultados revelaram que as constantes de decomposi??o e tempo de meia-vida tiveram comportamentos diferentes para as esp?cies estudadas, com esp?cies de crotal?ria obtendo maiores velocidades de decomposi??o quando comparadas ?s demais esp?cies, notou-se tamb?m comportamentos diferenciados para haste e folha. A C. juncea, feij?o de porco e as duas esp?cies de mucuna obtiveram maior taxa de cobertura de solo, o que refletiu em uma maior supress?o da vegeta??o de ocorr?ncia espont?nea Cap III Foram conduzidos simultaneamente dois experimentos relacionados ? quantifica??o da FBN e determina??o do valor de discrimina??o isot?pica, valor ?B?, em esp?cies de leguminosas previamente selecionadas. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental da AGRAER-MS, localizado em Campo Grande-MS, no per?odo de primavera-ver?o, no ano agr?cola 2005/06. O delineamento estat?stico utilizado foi o de blocos ao acaso, constitu?dos de dez tratamentos, sendo este compostos pelas esp?cies C. juncea, C. ochroleuca, C. mucronata, C. spectabilis, Mucuna cinza, Feij?o-bravo-do-cear? e Guandu fava larga; e como testemunhas as esp?cies Girassol, Milho e Braqui?ria. Por ocasi?o do florescimento de cada esp?cie de leguminosa e enchimento de gr?os das n?o-leguminosas, foram determinadas as produ??es de fitomassa a?rea. A partir das amostras de leguminosas e plantas testemunhas, estimaram-se as quantidades de N e a FBN, para tanto usando a t?cnica de dilui??o isot?pica de 15N . Posteriormente, conhecendo-se os valores de FBN, aplicou-se aos mesmos a equa??o utilizada na t?cnica de abund?ncia natural de 15N com a finalidade de estimar o valor B. Com rela??o ? produ??o de fitomassa a?rea, o Guandu fava larga obteve melhor desempenho seguido da C. ochroleuca, atingindo m?dias de 16,24 Mg ha -1 contra 14,44 Mg ha-1. Para a quantidade de nitrog?nio acumulada as esp?cies de leguminosas se comportaram de maneira semelhante, com destaque para o Guandu fava larga, C. ohcroleuca e C. Mucronata, atingido valores de 346,57 kg ha-1, 333,25 kg ha-1 e 277,35 kg ha-1 respectivamente. No tocante ? %FBN, observou-se que a t?cnica de dilui??o isot?pica de 15N n?o poderia ser aplicada para todas as esp?cies estudadas, uma vez que a maioria das esp?cies de leguminosas teve ciclo diferenciado das testemunhas, desta forma, as testemunhas n?o foram apropriadas, visto que a t?cnica exige que tanto as leguminosas como as testemunhas cres?am nas mesmas condi??es e de forma simult?nea. Contudo, para as variedades mais precoces que as testemunhas, o valor de FBN deve estar no m?nimo entre 73 a 87%. Somente na esp?cie C. Mucronata, foi poss?vel estimar a FBN e o valor B com o rigor que exigem as metodologias isot?picas aplicadas. O valor B para esta esp?cie foi de -3,69. Cap. IV O presente estudo teve o objetivo de avaliar o desempenho agron?mico do repolho em sistema plantio direto, sob manejo org?nico, e a contribui??o do pr?-cultivo de duas leguminosas de h?bitos de crescimento distintos em cons?rcio com milho, na forma??o de palhada. Ambos experimentos foram implantados no Campo Experimental da AGRAER, em Campo Grande-MS. O primeiro experimento consistiu no cons?rcio entre milho e C. juncea, sendo esta manejada, somente com ro?ada (taratamento 6), podada e posteriormente ro?ada (tratamento 5), al?m do cultivo do milho solteiro, C. juncea solteira, cultivo com preparo convencional do solo, com aus?ncia e presen?a de aduba??o, em quantidades equivalentes a 100 Kg N ha-1 no plantio e em cobertura 30 dias ap?s plantio do milho, perfazendo oito tratamentos com quatro repeti??es, dispostos em blocos ao acaso. Avaliaram-se as produ??es de mat?ria seca na parte a?rea das plantas de cobertura e da vegeta??o espont?nea. As caracter?sticas agron?micas avaliadas no repolho foram: produtividade, padr?o comercial, peso fresco e seco, al?m da fitomassa seca do pr?-cultivo. Neste experimento, verificaram-se melhores rendimentos quanto ao peso m?dio e di?metro da cabe?a quando se utilizaram C. juncea solteira, C.juncea ro?ada, milho com aduba??o de base e milho com aduba??o de base e cobertura, alcan?ando peso m?dio acima de 1,0 kg e di?metro das cabe?as acima de 10 cm. Quanto ? produtividade do milho e do repolho, estes n?o foram influenciados pelos diferentes tipos de cons?rcios, n?o havendo diferen?a estat?stica significativa entre os tratamentos, o que refletiu tamb?m na produ??o de mat?ria seca dos pr?-cultivos. No segundo experimento, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repeti??es. Os tratamentos foram: o cons?rcio entre milho e mucuna cinza, sendo esta plantada em cinco ?pocas diferentes - ap?s a germina??o do milho, monocultivo do milho, monocultivo da mucuna, cultivo com preparo convencional do solo e pousio com vegeta??o espont?nea -, perfazendo um total de nove tratamentos. Os par?metros avaliados foram semelhantes aos do experimento anterior. A produ??o do repolho alcan?ou melhores rendimentos, 2,06 kg de peso m?dio da cabe?a; e, quando cultivado em sucess?o ao cons?rcio milho x M. Cinza, semeada aos 15 dias ap?s germina??o do milho, diferiu significativamente dos demais tratamentos. Ao se analisarem as produtividades do milho, notouse uma queda de rendimento em torno de 29% quando este foi consorciado com M. Cinza, aos 15 e 30 dias ap?s sua germina??o, ao comparar-lo aos demais pr?-cultivos utilizando-se cons?rcios", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Fitotecnia}, note = {Instituto de Agronomia} }