@MASTERSTHESIS{ 2017:187077509, title = {Uso de bioss?lido de lodo de esgoto em plantios de esp?cies da Mata Atl?ntica}, year = {2017}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2419", abstract = "O lodo de esgoto tratado, denominado bioss?lido, cont?m altos teores de macronutrientes e mat?ria org?nica sendo, potencialmente, um ?timo insumo para utiliza??o agr?cola e florestal. Entretanto, estudos sobre a resposta de crescimento de esp?cies arb?reas florestais nativas ? aduba??o com bioss?lido ainda s?o muito incipientes. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos proporcionados pela aplica??o de bioss?lido de lodo de esgoto sobre o crescimento de sete esp?cies arb?reas da Mata Atl?ntica, comumente utilizadas em plantios de restaura??o. Em um experimento de campo em Serop?dica, RJ, foi avaliado o efeito de quatro doses de bioss?lido (0, 2, 4 e 8 L por cova de plantio) e um tratamento com fertiliza??o mineral sobre o crescimento de sete esp?cies arb?reas. Ao longo de 19 meses foi monitorado o crescimento (altura e di?metro ? altura do solo ? DNS) e a sobreviv?ncia das esp?cies Schinus terebinthifolius Radd. (aroeira), Lafoensia glyptocarpa KOEHNE (mirindiba), Inga laurina (Sw.) Willd. (ing?-laurina), Senna multijuga (Rich.) (pau-cigarra), Genipa americana (Vell.) Brenan (jenipapo). Em um segundo plantio, sob os mesmos tratamentos, foi monitorado por 9 meses as esp?cies Peltophorum dubium (Spreng.) Taub (farinha-seca) e Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong (orelha-de-negro). Ao final do per?odo de monitoramento, foi avaliado tamb?m o di?metro de copa e os teores foliares de macronutrientes. A dose de at? 4 L de bioss?lido n?o comprometeu a sobreviv?ncia das plantas em campo. Por?m, sob o tratamento com fertilizante mineral houve mortalidade de todas as plantas de S. multijuga, 80% de I. laurina e 67% das plantas de L. glyptocarpa, provavelmente em raz?o do efeito dos sais do fertilizante sobre o potencial h?drico do solo conjugado ? ocorr?ncia de um per?odo de estiagem ap?s o plantio. O aumento da dose de bioss?lido correspondeu a um aumento linear do crescimento do DNS de S. terebinthifolius, e do crescimento em altura, DNS e di?metro de copa de P. dubium. Entretanto, a aplica??o da dose de 8 L de bioss?lido reduziu em at? 50% o crescimento de S. multijuga. As esp?cies I. laurina, G. americana e E. contortisiliquum n?o apresentaram resposta ? aplica??o de bioss?lido. A aduba??o mineral reduziu significativamente o crescimento de S. terebinthifolius (p<0,05) e tend?ncia similar foi observada para G. americana, L. glyptocarpa e P. dubium (p<0,17). Entretanto, esse mesmo tratamento aumentou em 70% o crescimento em altura de E. contortisiliquum em rela??o ao controle n?o adubado. Em geral, os tratamentos n?o alteraram significativamente os teores de macronutrientes foliares das esp?cies avaliadas. Uma clara exce??o foi o aumento do teor de Ca em plantas de L. glyptocarpa que receberam bioss?lido, e o aumento do teor de N em P. dubium tratado com aduba??o mineral. Conclui-se que as diferentes esp?cies florestais nativas apresentam respostas distintas ? aplica??o de bioss?lido. A dose de 4 L/cova de bioss?lido foi a ?nica que n?o teve efeito negativo ou promoveu o crescimento da das esp?cies arb?reas da Mata Atl?ntica avaliadas. Recomenda-se que estudos similares sejam efetuados em outros tipos de solo com outras esp?cies de modo refinar a recomenda??o do uso do bioss?lido em plantios de restaura??o florestal. Por fim, sugere-se cautela no uso de fertilizantes minerais para plantios com esp?cies nativas, pois esta pr?tica pode resultar em mortalidade ou retardar o crescimento de algumas esp?cies.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }