@MASTERSTHESIS{ 2017:1534304655, title = {Crescimento de esp?cies florestais em conviv?ncia com Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Marandu}, year = {2017}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2365", abstract = "A presen?a de gram?neas ex?ticas em ?reas destinadas a reflorestamentos ? um dos principais entraves para o crescimento e sobreviv?ncia dos indiv?duos plantados, seja pela competi??o por recursos e/ou alelopatia. O primeiro estudo dessa disserta??o teve como objetivo avaliar o efeito da presen?a de Urochloa brizantha sobre o crescimento de esp?cies arb?reas do bioma Mata Atl?ntica, em Serop?dica-RJ. O estudo abrangeu cinco experimentos em delineamento inteiramente casualizado, cada um contendo uma das seguintes esp?cies: Cedrela fissilis, Guazuma ulmifolia, Schinus terebinthifolius, Sapindus saponaria e Hymenaea courbaril. Os tratamentos consistiram da presen?a ou aus?ncia de Urochloa brizantha em conviv?ncia com a muda da esp?cie florestal. As unidades experimentais constavam de vasos contendo 16 kg de solo. Foram realizadas mensalmente avalia??es de altura, di?metro do coleto e mortalidade das mudas. Aos 180 dias p?s-plantio mensurou-se a massa seca de parte a?rea e radicular da esp?cie arb?rea e da gram?nea, separadamente. Os resultados evidenciaram forte interfer?ncia do capim-braquiar?o sobre o crescimento das esp?cies florestais, sendo as massas seca de parte a?rea e radicular as vari?veis de crescimento mais afetadas. Dentre as esp?cies, C. fissilis apresentou alta mortalidade quando em conviv?ncia com U. brizantha, chegando a 83% de perdas a partir do quinto m?s ap?s o plantio. No segundo estudo foi avaliada a magnitude da competi??o por ?gua, nutrientes e alelopatia imposta por Urochloa brizantha quando em conviv?ncia com Schinus terebinthifolius. Para isso, um estudo foi montado em casa de vegeta??o utilizando como princ?pio a exclus?o seletiva da competi??o por ?gua, nutrientes ou do efeito de alelopatia. As unidades experimentais consistiram de vasos de 18 kg com uma muda de S. terebinthifolius. O delineamento experimental constituiu de um fatorial completo inteiramente casualizado com 3 fatores: (1) conviv?ncia ou n?o com U. brizantha, plantada na densidade de 4 mudas por vaso; (2) fornecimento de nutrientes limitante (25% da dose recomendada) e n?o-limitante (200% da dose recomendada) e (3) o fornecimento de ?gua limitante (umidade mantida entre ponto de murcha a 50% da capacidade de campo) e n?o-limitante (umidade mantida entre 60 a 80% da capacidade de campo). Foram realizadas mensalmente avalia??es de altura e di?metro do coleto das mudas. Aos 180 dias mensurou-se a massa seca da parte a?rea e radicular da esp?cie arb?rea e da gram?nea. Os resultados evidenciaram forte competi??o da gram?nea sobre a esp?cie arb?rea. O conv?vio com a gram?nea reduziu, em m?dia, em 30,5 cm a altura, em 1,58 mm o di?metro do coleto e em 22,7 g e 9,5 g as massas secas da parte a?rea e das ra?zes de S. terebinthifolius, respectivamente. Os resultados indicaram que a competi??o por ?gua ? o principal fator respons?vel pela redu??o do crescimento de S. terebinthifolius quando em conviv?ncia com U. brizantha, seguido pela competi??o por nutrientes. O estudo n?o possibilitou avaliar a exist?ncia de alelopatia de U. brizantha sobre S. terebinthifolius, visto que n?o foi poss?vel eliminar concomitantemente a competi??o por ?gua e nutrientes no modelo experimental proposto. Os resultados dos dois estudos executados evidenciam a import?ncia do controle de gram?neas ex?ticas em projetos de reflorestamento com esp?cies nativas, para maiores ganhos em crescimento e sobreviv?ncia das mudas introduzidas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }