@MASTERSTHESIS{ 2006:230241645, title = {Caracteriza??o qu?mica e espectrosc?pica da mat?ria org?nica em solos do Brasil}, year = {2006}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/235", abstract = "A import?ncia da mat?ria org?nica nos estudos de pedologia e classifica??o de solos em regi?es tropicais ? evidenciada pelos atributos diferenciais: teor de carbono org?nico, grau de decomposi??o da mat?ria org?nica e teor de fibras. No entanto, vari?veis quantitativas e qualitativas, como o fracionamento qu?mico da mat?ria org?nica e a caracteriza??o espectrosc?pica das subst?ncias h?micas, n?o s?o contempladas no Sistema Brasileiro de Classifica??o de Solos (SiBCS). Este estudo teve como objetivo analisar qu?mica e espectroscopicamente a mat?ria org?nica de algumas ordens de solo do Brasil e correlacionar os resultados com as propriedades qu?micas e granulometria. Foram utilizados 52 perfis das seguintes ordens: Chernossolos, Latossolos, Espodossolos, Gleissolos e Organossolos; o que totalizou 87 horizontes diagn?sticos, sendo 61 superficiais e 26 subsuperficiais. Nestes horizontes foram avaliados o pH, H+, soma de bases (valor S), valor T (CTC), carbono org?nico total (COT) e granulometria, al?m, do fracionamento qu?mico da mat?ria org?nica para obten??o do carbono org?nico das fra??es: ?cidos f?lvicos (C-FAF), ?cidos h?micos (CFAH) e humina (C-HUM). Tamb?m, foram feitas an?lises espectrosc?picas na regi?o do vis?vel para o extrato alcalino (EA) e os ?cidos h?micos e na regi?o do infravermelho para os ?cidos h?micos. Quanto ao fracionamento qu?mico observaram-se peculiariadades para cada ordem de solo, sendo estas separadas em tr?s grupos, com base no material de origem e a drenagem do solo. No grupo dos solos minerais e bem drenados (Chernossolos e Latossolos) a HUM foi predominante nos horizontes estudados (m?dia de 61,0 %) e os valores das rela??es C-EA/C-HUM e C-FAH/C-FAF foram, em geral, menores que 1,0. Nos solos minerais, imperfeitamente e mal drenados (Espodossolos e Gleissolos), a HUM predominou somente nos horizontes superficiais; enquanto, nos horizontes subuperficiais as maiores participa??es foram da FAF e da FAH. Dentro deste grupo, para os horizontes subsuperficias os valores da rela??o C-EA/C-HUM foram maiores que 1,5, indicando movimenta??o das fra??es alcalinosol?veis ao longo do perfil. Para os solos de constitui??o org?nica e muito mal drenados (Organossolos), a FAH predominou e os valores da rela??o C-FAH/C-FAF foram maiores que 2,0, mostrando influ?ncia do hidromorfismo na din?mica da MOS. As correla??es mais significativas foram observadas entre o C-FAH, C-HUM e COT com pH, valor S e CTC, evidencia da import?ncia das fra??es da MOS e do COT na fertilidade destes solos. As an?lises espectrosc?picas na faixa vis?vel do EA mostraram comportamentos diferenciados entre os horizontes, sendo os valores de E4/E6 influenciados pela quantidade de ?cidos f?lvicos e h?micos; enquanto, para os ?cidos h?micos, os valores de E4/E6 demonstraram alto ?ndice de humifica??o e/ou mol?culas de maior tamanho e massa molecular. As caracter?sticas dos espectros de infravermelho dos ?cidos h?micos permitem diferenciar cinco tipos, denominados de Tipo A (mais arom?tico); Tipo B; Tipo C (intermedi?rio); Tipo D e Tipo E (mais alif?tico). A distribui??o das subst?ncias h?micas por meio do fracionamento qu?mico e os agrupamentos apresentados pelas vari?veis na an?lise de componentes principais, associados ?s caracter?sticas dos espectros dos horizontes diagn?sticos podem contribuir na estrutura??o do SiBCS nos n?veis hier?rquicos inferiores (5? e 6?), principalmente, nos horizontes A chernoz?mico, A h?mico, A moderado, B esp?dico, H h?stico.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }