@MASTERSTHESIS{ 2016:1343051833, title = {Avalia??o do potencial anti-nociceptivo e antiinflamat?rio do ?cido pip?rico}, year = {2016}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2159", abstract = "Os f?rmacos atualmente utilizados em dor e inflama??o s?o respons?veis por um grande n?mero de efeitos adversos, e devido ao uso cr?nico, fazem com que o paciente tenha uma diminui??o dos sintomas, mas n?o uma total melhoria da qualidade de vida, sendo assim ? de extrema import?ncia a busca por novos f?rmacos. A piperina ? o principal composto ativo da pimenta preta (Piper nigrum), mais conhecida no Brasil como pimenta do reino, popularmente utilizada por diversos efeitos ben?ficos. Estudos in vitro e in vivo demonstram que a piperina tem envolvimento funcional como antidepressivo, hepatoprotetor, antiparasit?rio antimetast?tico, antitiroidiano, imunomodulador, anti-inflamat?rio e analg?sico. A fim de produzir melhora em sua seletividade e pot?ncia, altera??es moleculares foram realizadas na piperina, obtendo-se ent?o o ?cido pip?rico. O objetivo deste trabalho foi avaliar, atrav?s da execu??o de modelos experimentais de dor aguda, cr?nica e inflama??o, o potencial farmacol?gico antinociceptivo e anti-inflamat?rio do composto. No modelo de contor??es abdominais induzidas por ?cido ac?tico foi verificada um percentual de inibi??o das contor??es de 77,9% comparado ao controle, na maior dose testada (10mg/kg). No modelo da formalina o composto inibiu ambas as fases do modelo, com a dose de 10mg/kg o efeito inibit?rio chegou a 30% na 1? fase e 67% na 2? fase. O aumento do tempo de lat?ncia no modelo de retirada de cauda com o composto foi alcan?ado mais precocemente do que a morfina, o ACP aumentou o tempo de lat?ncia em 58% no tempo de 80 min comparado a linha de base na maior dose testada. Investigamos as poss?veis vias envolvidas no mecanismo de a??o do composto atrav?s da administra??o pr?via de antagonistas, no modelo de retirada de cauda. Verificamos que o antagonista de receptores muscar?nicos, atropina, foi capaz de inibir completamente o efeito do composto, demonstrando a participa??o da via colin?rgica no mecanismo de a??o. As vias opioide, nitr?rgica e o canal de pot?ssio dependente de ATP parecem n?o estar envolvidas no mecanismo de a??o, visto que os antagonistas destas vias n?o inibiram o efeito do composto. O composto inibiu a nocicep??o induzida pela capsaicina, que ? agonista de receptores TRPV1 em 45,34%, demonstrando envolvimento de TRPV1. No modelo de Von Frey avaliamos a alodinia ap?s a constri??o cr?nica do nervo ci?tico. Neste modelo, o composto n?o demonstrou atividade antinociceptiva nas doses testadas. O modelo de campo aberto foi usado para verificar a influ?ncia do composto sobre a mobilidade do animal, e observamos que o mesmo n?o interfere no desempenho motor do animal. A atividade anti-inflamat?ria foi avaliada em modelos de inflama??o induzido por carragenina. No modelo de edema de pata, o composto reduziu o edema em 75% na dose de 10mg/kg. No modelo da bolsa de ar subcut?nea verificamos que a migra??o leucocit?ria foi reduzida assim como a produ??o de TNF-? e IL-1?. O ?cido pip?rico demonstrou ser seletivo para COX-1, na avalia??o da atividade enzim?tica de COX-1 e COX-2. Podemos sugerir que os efeitos da piperina podem ser mediados atrav?s da por??o da mol?cula referente ao ?cido pip?rico.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa Multic?ntrico de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Fisiol?gicas}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }