@PHDTHESIS{ 2007:1670048055, title = {Estrat?gia reprodutiva do caranguejo Goniopsis cruentata (Latreille, 1803) (Crustacea, Brachyura, Grapsidae) no Manguezal de Itacuru??, Ba?a de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2007}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/222", abstract = "Goniopsis cruentata ? um caranguejo com distribui??o no Atl?ntico Oriental e Ocidental, ocorrendo em manguezais e estu?rios. Esse trabalho teve como objetivo estudar a estrat?gia reprodutiva desta esp?cie no Manguezal de Itacuru??, Rio de Janeiro, Brasil, no per?odo de janeiro/2001 a dezembro/2002. A estrat?gia reprodutiva foi analisada nos aspectos da estrutura populacional, atividade de muda, processo de regenera??o dos ap?ndices perdidos, per?odo reprodutivo, potencial reprodutivo, desenvolvimento embrion?rio, tempo de incuba??o dos ovos e ritmo de libera??o larval. Os caranguejos foram amostrados mensalmente, sendo as capturas realizadas por dois coletores, durante uma hora. Os caranguejos foram separados por sexos, medida a largura da carapa?a (LC), observado o est?gio de muda, a aus?ncia ou regenera??o dos ap?ndices e nas f?meas a presen?a de ovos. Ap?s as coletas dos dados, os animais foram devolvidos ao ambiente e as f?meas ov?geras, transportadas ao laborat?rio. Machos e f?meas foram mantidos em cativeiro, em tanques com capacidade de 1000 l, com fluxo cont?nuo de ?gua do mar, sendo alimentados a cada dois dias. Um total de 704 animais foram coletados, apresentando distribui??o de freq??ncia em classes de tamanho unimodal e propor??o sexual 1:1,04 (macho:f?mea). O tamanho m?dio dos animais foi 33,03?7,02 mm e nas f?meas ov?geras 36,15?4,92mm. A porcentagem de caranguejos em processo de muda foi baixa (6,82 %), com maior propor??o ocorrendo na lua nova. A incid?ncia de autotomia/regenera??o foi de 27% e a probabilidade estimada de perder um ap?ndice foi de 3,32%. As f?meas ov?geras apresentaram baixa incid?ncia de autotomia 3,1%, com maior propor??o de indiv?duos em regenera??o. Os ciclos anuais de muda e desova das f?meas em laborat?rio apresentou de uma a tr?s mudas e de uma a cinco desovas anuais por f?mea. A maior freq??ncia de desova ocorreu nas f?meas com LC entre 31,0 a 40,0 mm. O per?odo reprodutivo ? do tipo sazonal-cont?nuo, com uma alta atividade reprodutiva no ver?o, por meio de desovas consecutivas em um ?nico per?odo de intermuda, otimizando a produ??o de ovos nesta esta??o, onde as condi??es ambientais locais s?o mais favor?veis. O n?mero de larvas liberadas aumentou com o tamanho do animal. A taxa de eclos?o foi de 81,8%, variando de acordo com a classe de tamanho de 50,27 a 97,64% e apresentou correla??o negativa com o tamanho das f?meas. A produ??o de ovos aumentou com o tamanho do animal, por?m o n?mero de ovos vi?veis diminuiu com o tamanho da f?mea. A seq??ncia das mudan?as morfol?gicas no embri?o permitiu descrever oito est?gios embrion?rios: pr?-clivagem, p?s-clivagem, pr?-nauplio, nauplio, metanauplio, pigmenta??o ocular e abdominal, batimentos card?acos e pr?-eclos?o. Os ovos apresentaram forma esf?rica, com um aumento do tamanho ao longo do per?odo de incuba??o e presen?a de vitelo na larva rec?m liberada, indicando que essas caracter?sticas est?o relacionadas ? estrat?gia reprodutiva observadapela esp?cie. Esta apresentou ritmo de libera??o larval noturna, nas mar?s enchentes de siz?gia da lua cheia, provavelmente para evitar o estresse provocado pelo meio, visando alcan?ar um sucesso reprodutivo, de acordo com o padr?o descrito para v?rias esp?cies de braqui?ros semiterrestres tropicais.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }