@PHDTHESIS{ 2009:727145752, title = {Influ?ncia de vari?veis abi?ticas sobre a comunidade de aranhas (Araneae) em serapilheira coletadas pelo extrator de Winkler em duas fisionomias vegetais na Restinga da Marambaia}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/215", abstract = "A Restinga da Marambaia, est? situada no sudeste do Brasil. O objetivo inicial deste trabalho foi avaliar se existe rela??o entre a riqueza e abund?ncia das aranhas em rela??o ao tempo de exposi??o do extrator de Winkler. Foram coletadas 30 amostras de serapilheira, que em laborat?rio, permaneceram no extrator de Winkler num total de 144 horas. Nas primeiras 24 horas, as amostras foram trocadas em intervalos de tr?s horas. No restante do tempo, as amostras foram trocadas a cada seis horas at? o final do experimento. Cada conte?do de serapilheira foi retirada da bolsa do Winkler e coletadas as aranhas manualmente durante 15 minutos, para registrar aquelas que n?o foram capturadas. Foram amostradas 737 exemplares de aranhas, das quais 462 foram jovens e 275 adultos, distribu?das em 24 fam?lias. Nas primeiras 3h de funcionamento do extrator de Winkler foram obtidos 247 indiv?duos (33,6% do total) pertencentes a 15 morfosp?cies (55,5% do total). Ao final de 24h registrou-se 516 indiv?duos (69,9% do total) e 22 de morfoesp?cies (81,4% do total). Ap?s 48h foram adicionados apenas duas morfoesp?cies. Finalmente, nas ?ltimas 96h registrou-se 148 indiv?duos (20,1% do total) e adicionado somente tr?s esp?cies. Pela coleta manual, registrou-se 98 indiv?duos distribu?dos em 15 fam?lias com 10 morfoesp?cies, sendo seis fam?lias representadas apenas por jovens oriundos da serapilheira. Foi poss?vel dectectar atrav?s de invent?rios r?pidos, com 24h de funcionamento do extrator de Winkler ? poss?vel amostrar aproximadamente 70% dos indiv?duos e 81% das esp?cies de aranhas (KW: P< 0,05). Neste mesmo ecossistema tamb?m foi desenvolvido outro estudo cujo objetivo foi testar a hip?tese de que a comunidade de aranhas podem ser influenciadas por fatores abi?ticos, como a temperatura e umidade do solo, cobertura e profundidade de serapilheira e esta??es em duas diferentes forma??es vegetais. As coletas foram realizadas no per?odo de 2005-2007 na fisionomia arbustiva de cord?o arenoso (FN.1) e na floresta de cord?o arenoso (FN.2). Foram realizadas coletadas sazonais, 30 amostras de serapilheira em cada fisionomia, totalizando 480 unidades amostrais, concomitantemente foram coletas as informa??es abi?ticas. Foi utilizado o extrator de Winkler por 48h. Foram coletadas 4.460 aranhas, o que representou m?dia de 9,29 indiv?duos por amostra (1m2). Estas aranhas est?o distribu?das em 35 fam?lias. Foram computadas 1.835 aranhas adultas distribu?das em 68 morfoesp?cies. Na FN.1 obteve-se 54 esp?cies de 27 fam?lias, destas 21 esp?cies foram exclusivas, enquanto que na FN.2 foram obtidas 46 esp?cies de 30 fam?lias e contendo 13 esp?cies exclusivas. Ao analisar abund?ncia total de aranhas das duas fisionomias, a FN.2 obteve 2.333 exemplares, o que correspondeu (52,3%) do total capturado. A fam?lia mais rica foi Oonopidae com 13 esp?cies na FN.1 e apenas sete destas na FN.2. A segunda foi Salticidae com 11 esp?cies, sendo 10 na FN.1, e sete na FN.2. Theridiidae com nove, das quais sete na FN.2 e cinco na FN.1. Linyphiidae com sete sendo seis para FN2 e cinco para FN.1. Estas quatro morfoesp?cies representaram 58,8% das esp?cies amostradas. Ap?s os tratamentos realizados com a comunidade de aranhas na Restinga da Marambaia ? poss?vel inferir que os melhores meses para se obter indiv?duos adultos concentram-se nas esta??es do outono e da primavera. Tamb?m foi poss?vel confirmar ahip?tese de que existe influ?ncia de alguns fatores abi?ticos sobre a comunidade de aranhas ? associada principalmente pela profundidade de serapilheira, a umidade e a temperatura do solo. Apesar de algumas destas vari?veis n?o serem significativas em determinada esta??o ou fisionomia, acredita-se que o conjunto dessas vari?veis esteja influenciando na distribui??o das aranhas nas duas fisionomias vegetais estudadas. As duas fisionomias possuem esp?cies que mostraram grupos de esp?cies que fazem com que cada fisionomia seja similar entre si e dissimilares quando comparadas a floresta de cord?o arenoso com a arbustiva de cord?o arenoso.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }