@MASTERSTHESIS{ 2009:374418735, title = {Levantamento de formic?deos de fragmento de Floresta Atl?ntica no munic?pio de Eng. Paulo de Frontin, RJ (Hymenoptera, Formicidae)}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/212", abstract = "Ao longo da costa leste do Brasil, alinham-se cadeias de montanhas onde se desenvolve a floresta conhecida como Mata Atl?ntica. A vegeta??o dessas montanhas, por sua proximidade com o litoral, sofre influ?ncia marcante dos al?sios, ventos carregados de umidade, vindos do oceano. Originalmente a floresta estendia-se por quase todo o litoral, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. At? mesmo no Nordeste ela ocupava uma faixa consider?vel, que hoje em dia est? praticamente desaparecida. O estudo da biodiversidade ? fundamental para que se possam estabelecer novas estrat?gias em quest?es ambientais. Os insetos tem sido alvo de muitos estudos com o objetivo de inventariar e encontrar subs?dios para que n?o apenas se conhe?a a sua biodiversidade, mas tamb?m sirvam de apoio para avalia??o de condi??es ambientais. Os insetos ocupam os mais variados habitats, s?o os principais consumidores dos ecossistemas terrestres e representam o mais importante recurso alimentar para animais de diversos grupos taxon?micos. A biodiversidade de formigas tem sido estudada com o objetivo de compreender as perturba??es ocasionadas pelas constantes simplifica??es dos ecossistemas naturais, como ? o caso da monocultura de eucalipto; al?m de responderem ao estresse do meio, as formigas apresentam ampla distribui??o e abund?ncia local, alta riqueza de esp?cies, s?o facilmente amostradas e relativamente mais f?ceis de serem identificadas que outros organismos. Assim sendo, este estudo objetivou estudar a Mirmecofauna presente no Fragmento de Floresta Atl?ntica, determinando as formigas em n?vel de morfoesp?cie, observando as que possuem potencial bioindicador de qualidade ambiental. O estudo foi realizado no Instituto Zoobot?nico de Morro Azul IZMA, com ?rea aproximada de 19 ha num fragmento de Floresta Atl?ntica de aproximadamente 120 ha localizado no Terceiro Distrito do Munic?pio de Eng. Paulo de Frontin, onde foi instalado um transecto no qual foram determinados quatro pontos distantes aproximadamente 250 metros um do outro. Nesses pontos, foram instaladas cinco armadilhas de solo do tipo pitfall. As armadilhas ficam 5m adentro da trilha e distantes 10m uma da outra. As armadilhas permaneceram por 48h no campo. O g?nero mais representativo em rela??o ao n?mero de morfoesp?cies foi Pheidole, com oito morfoesp?cies relacionadas, seguido por Apterostigma (tr?s), Strumigenys (tr?s) e Azteca (tr?s). Os demais g?neros apresentaram de uma a duas morfoesp?cies. Os pontos de coleta I e II foram os mais representativos em rela??o ao n?mero de indiv?duos e diversidade de g?neros encontrados, pois esses pontos possuem maior abund?ncia de serapilheira e riqueza de esp?cies vegetais, fatores importantes para a sobreviv?ncia de v?rias esp?cies que vivem da serapilheira, como v?rias esp?cies de Ponerinae e Ectatomminae. O equil?brio entre a ocorr?ncia de esp?cies raras e comuns ? um par?metro para a avalia??o de impacto ambiental. As esp?cies raras necessitam de uma estrutura ecol?gica mais harm?nica, ou seja, ambientes clim?cicos ou em pleno estado de recupera??o, como ? o caso do fragmento estudado, j? as esp?cies comuns habitam n?o s? ambientes clim?cicos, como ambientes perturbados pela a??o antr?pica ou por processos de sucess?o ecol?gica.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }