@MASTERSTHESIS{ 2009:1967182996, title = {An?lise da microestrutura de escamas de serpentes Xenodontinae em associa??o ? ocupa??o de diferentes microhabitats}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/206", abstract = "A morfologia dos organismos pode relacionar-se com o ambiente. Contudo, muitas serpentes s?o t?o semelhantes em seus padr?es morfol?gicos que se torna dif?cil distinguir diverg?ncias adaptativas a olho nu. Diversos autores sugerem que as microornamenta??es das escamas de r?pteis t?m signific?ncia funcional. Nosso trabalho comparou varia??es na micromorfologia da superf?cie das escamas de diferentes esp?cies de serpentes da subfam?lia Xenodontinae com microhabitats distintos, a saber: Sibynomorphus mikani (terrestre), Imantodes cenchoa (arb?rea), Helicops modestus (aqu?tica) e Atractus pantostictus (foss?ria). Foram retiradas da regi?o mediana do corpo das serpentes escamas dorsais, laterais e ventrais. Ap?s isso, foram pulverizadas com ouro e analisadas atrav?s da microscopia eletr?nica de varredura (MEV). As esp?cies apresentaram microestruturas similares, como microcovas e esp?culas quase sempre direcionadas para a regi?o caudal das escamas. Por?m, diferen?as na forma e no padr?o microestrutural foram singulares em cada esp?cie. Sibynomorphus mikani e I. cenchoa mostraram esp?culas grandes e enfileiradas que sobrep?em as camadas subseq?entes na superf?cie das escamas. Em esp?cies com longas denticula??es sobrepostas sobre as bordas posteriores, ? esperada maior resist?ncia friccional da dire??o posterior para a anterior das escamas. Tal disposi??o pode favorecer a locomo??o desses animais em ambientes que requerem mais atrito para a locomo??o. Em H. modestus, as esp?culas s?o menores e mais afastadas das fileiras posteriores, sugerem uma diminui??o da for?a de resist?ncia ? ?gua durante a nata??o. As microcovas, mais rasas, observadas nesta esp?cie, podem reter subst?ncias impermeabilizantes, como j? verificado em outras serpentes Colubridae aqu?ticas. As esp?culas fundidas ?s camadas posteriores nas escamas de A. pantostictus formam uma superf?cie mais regular e sugerem neste tipo de locomo??o foss?ria, ajudar na locomo??o, reduzindo o atrito entre escama e o solo. Os dados analisados refor?am a id?ia da import?ncia funcional das microestruturas, contribuindo na adapta??o dessas serpentes aos seus respectivos microhabitats.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }