@MASTERSTHESIS{ 2009:1208254154, title = {Morcegos inset?voros que voam sobre lagoas no Estado do Rio de Janeiro, Brasil}, year = {2009}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/204", abstract = "O Estado do Rio de Janeiro possui pelo menos 74 esp?cies de morcegos, das quais 48 apresentam h?bito exclusiva ou parcialmente inset?voro. Apesar dessa variedade, os morcegos de h?bitos inset?voros s?o pouco capturados. Esses podem evitar as redes de neblina armadas em trilhas devido ao sonar apurado ou por voarem acima da posi??o das redes. Algumas pequenas cole??es de ?gua podem concentrar elevado n?mero de morcegos sobrevoando o local para ingerir ?gua e presas. Armar redes de neblina sobre cole??es de ?gua pode resultar em elevada efici?ncia de captura de morcegos inset?voros. Este trabalho foi dividido em dois cap?tulos que tratam de aspectos diversos da biologia dos morcegos inset?voros. O objetivo do primeiro cap?tulo foi analisar a import?ncia das lagoas na riqueza de morcegos inset?voros. Nesse cap?tulo foram incluidos 20 locais totalizando 31 lagoas. Os morcegos foram capturados com aux?lio de redes de neblina. O esfor?o correspondeu a um total de 1.995 horas em 198 noites de coleta, com a utiliza??o de 9.122 metros de redes de 1989 a 2008. Foi obtido um total de 26 esp?cies com 2.159 capturas. Os dados indicaram que as esp?cies inset?voras corresponderam de 5,9 a 46,7% do total local de esp?cies de morcegos. ? elevada a riqueza de morcegos inset?voros que utiliza as lagoas, j? tendo sido confirmadas 79% das 33 esp?cies inset?voras reconhecidas para o Estado do Rio de Janeiro em 31 lagoas. O objetivo do segundo capitulo foi comparar o hor?rio de atividade de Nyctinomops laticaudatus e Molossus molossus nas mesmas condi??es analisando se a atividade de uma esp?cie pode influenciar a de outra. O local analisado situa-se na Praia Grande, Ilha da Marambaia, Munic?pio de Mangaratiba. O estudo foi realizado em 10 noites entre janeiro de 2007 e setembro de 2008, correspondendo a 114,5 horas de coleta e 648 metros de redes. Foram analisadas 198 capturas de M. molossus e 30 de N. laticaudatus. Ambas as esp?cies analisadas quanto ao hor?rio de captura apresentaram as primeiras capturas imediatamente ap?s o p?r-do-sol. A atividade de N. laticaudatus durante toda a noite pode ser explicada por evitar usar o local amostrado enquanto M. molossus est? presente em grande n?mero. Este trabalho demonstra a necessidade de um maior esfor?o amostral em lagoas de forma a obter uma maior riqueza de esp?cies inset?voras, que n?o s?o comumente capturadas. A amostragem em lagoas com vegeta??o aqu?tica e de tamanho m?dio e muito grande, em bordas de florestas e pr?ximas a ?rea residencial podem ser as mais produtivas para a captura de esp?cies inset?voras. A elevada riqueza de morcegos inset?voros obtida em lagoas atesta a necessidade de se considerar esse ambiente nos futuros invent?rios de morcegos no bioma da Mata Atl?ntica. Mostra-se importante que estudos futuros analisem o hor?rio de in?cio da atividade de N. laticaudatus e M. molossus e as presas empregadas. Com mais pesquisas centradas na atividade de morcegos na regi?o neotropical ser? poss?vel compreender quais esp?cies adotam diferentes estrat?gias e quanto as vari?veis clim?ticas interferem diretamente no forrageio dessas.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }