@MASTERSTHESIS{ 2007:1601602050, title = {Comportamento predat?rio de serpentes Boidae de diferentes h?bitos e biometria de Eunectes murinus Linnaeus, 1758 em laborat?rio}, year = {2007}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/188", abstract = "Diferentes formas, de adquirir alimento foram desenvolvidas dentro do grupo das serpentes. Estrat?gias de obten??o de alimento podem estar relacionadas aos microhabitats de cada esp?cie. Este estudo objetivou comparar o comportamento predat?rio de Eunectes murinus (semiaqu?tica) (n=4), Corallus hortulanus (arbor?cola) (n=2) Boa constrictor (semiarbor?cola) (n=4) e Epicrates cenchria (terrestre) (n= 1) e descrev?-los de acordo com seus diferentes h?bitos. Os indiv?duos foram filmados em comportamento de preda??o com uma c?mera de v?deo VHS em recintos que variaram conforme o tamanho corporal de cada animal. Os indiv?duos de Eunectes murinus foram filmados em aqu?rios de 60X40X30cm dentro de uma sala c1imatizada, enquanto que para as outras esp?cies foram utilizados terr?rios de 90X50X40cm. Para a sucuri adulta, um viveiro externo sem climatiza??o, cercado com tela de arame com 28 m2 aproximadamente e uma piscina de 200X400X100cm. As imagens foram analisadas quadro a quadro com um videocassete e pelo programa Adobe Premiere. A esp?cie semi-aqu?tica, E. murinus, ap?s a detec??o da presa submergiam completamente o corpo emergindo a cabe?a ap?s deslocar-se para pr?ximo da mesma. Ap?s o bote, as serpentes puxaram as presas para dentro da ?gua, matando-as por constric??o e afogamento. Posteriormente ? subjuga??o, as serpentes buscaram a cabe?a das presas para iniciar a sua degluti??o. Para ingerir a presa, as serpentes fizeram uso das espiras como apoio, segurando as presas. Os botes desferidos pelas serpentes arbor?colas Corallus hortulanus foram os mais distantes, as presas foram trazidas em dire??o ao suporte onde se encontravam apoiadas, em geral um galho, junto ao corpo das serpentes que as enrodilharam para mat?-las. Com parte do corpo enrolado num galho e a cabe?a pendurada abaixo deste, as serpentes posicionaram-se com a boca aberta por baixo das presas para degluti- las, favorecidas pela a??o da gravidade. Na esp?cie terrestre, Epicrates cenchria, as serpentes desferiram o bote arremessando o corpo sobre as presas, enrodilhando-as para a constric??o. Na degluti??o, o substrato do terr?rio foi utilizado como apoio para for?ar a entrada das presas em sua boca. A Boa constrictor apresentou comportamento arb?reo e terrestre na captura da presa, mas n?o utilizou o substrato para a degluti??o. Os dados possibilitaram observar diferentes comportamentos de preda??o neste grupo de serpentes constrictoras de diferentes h?bitos. As estrat?gias apresentadas pelas esp?cies para subjugar e deglutir suas presas parece refletir a vida nos diferentes habitats ocupados pelos g?neros estudados. Este trabalho tamb?m estudou o crescimento de tr?s proles f?meas de sucuri, com registros desde o nascimento em cativeiro at? cerca de 14 meses de vida. Mantidas em ambiente controlado de temperatura constante. Foram tomados dados biom?tricos, da alimenta??o e de mudas. Ao final desses registros, os filhotes haviam crescido em m?dia 2,6 vezes seus comprimentos e 3830,10g em massa, aproximadamente 43,5% do alimento total ingerido. Realizaram neste per?odo 0,69 trocas de pele por m?s, n?o apresentando significativa diferen?a nestes eventos, nem no crescimento corp?reo. Por vezes o alimento foi recusado, em dias que antecediam as ecdises. As mudas n?o parecem ser explicadas pela alimenta??o ou crescimento, sugerindo rela??es com outros fatores end?genos.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas e da Sa?de} }