@MASTERSTHESIS{ 2016:1665856063, title = {Empresas e territ?rios: intera??es para o bem-estar - condi??es para que grandes investimentos contribuam para o desenvolvimento de territ?rios anfitri?es de suas opera??es e para seus pr?prios objetivos de neg?cio}, year = {2016}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1566", abstract = "A press?o sem precedentes sobre os recursos minerais nas pr?ximas d?cadas, aliada ? demanda de energia, ambas motivadas pelo consumo de quase 10 bilh?es de habitantes previstos para 2050, far? com que a taxa hist?rica de investimento mais que dobre para o setor extrativo e de ?leo e g?s, por exemplo. Essas ind?strias e suas cadeias representam aproximadamente 5 % do PIB global, sendo que tr?s delas figuram entre as dez maiores companhias mundiais. Entretanto, mais da metade de suas reservas conhecidas se encontram em pa?ses n?o integrantes da OECD, marcados pela desigualdade e baixos ?ndices de desenvolvimento humano. Estas previs?es intensificam tamb?m a ocorr?ncia de uma rela??o que n?o vem dando certo: a de grandes investimentos privados com seus territ?rios de opera??o. Benef?cios econ?micos oriundos da instala??o de grandes empreendimentos n?o conseguem, na grande maioria das vezes, atingir as popula??es locais e o enorme fluxo de dinheiro e de opera??es de grande escala industrial tensionam as institui??es econ?micas, pol?ticas e sociais dos territ?rios de tal forma que as popula??es locais s?o deixadas em pior situa??o ap?s a instala??o desses empreendimentos. Conflitos s?o o resultado deste cen?rio e casos emblem?ticos como da Usina hidrel?trica de Belo Monte e do Complexo Petroqu?mico do Rio de Janeiro ? COMPERJ - s?o uma constante. O crescimento dos ?riscos n?o t?cnicos? ? recentemente valorado pelo setor privado e evidencia os impactos para as empresas dessa m? rela??o com a comunidade local. Dentre os quais: duplica??o, na ?ltima d?cada, do tempo necess?rio para a implanta??o de projetos vindouros para as principais empresas internacionais do petr?leo e atrasos no cronograma e / ou excesso de custos em 50% dos grandes projetos de minera??o e metais. As empresas investem voluntariamente, mas esses investimentos n?o s?o garantia de uma boa rela??o e consequente inexist?ncia de conflitos. Nas ?ltimas duas d?cadas, in?meras publica??es s?o lan?adas pelo setor, com discurso comum de que o sucesso do empreendimento est? diretamente associado ao desenvolvimento exitoso dos territ?rios de suas opera??es empresariais. Essas publica??es t?m orientado as pol?ticas empresariais. Entretanto, a licen?a social para operar se mant?m como principal risco e desafio para empreendimentos cujas opera??es possuem maior risco de impactos socioambientais. Por outro lado, a promo??o do desenvolvimento em si tem sido objeto de diferentes aparatos explicativos que, sozinhos, n?o foram capazes de explic?-lo. Somente em 2012, ? disponibilizado um modelo conceitual que evidencia em que condi??es din?micas territoriais exitosas podem ser promovidas. Este estudo procura interrogar as causas para o fracasso da rela??o empresa e territ?rio, vinculadas diretamente ao fracasso do desenvolvimento territorial, utilizando-se das refer?ncias do setor para estrat?gias de investimento comunit?rio em compara??o com o modelo conceitual para promo??o de desenvolvimento exitoso. A hip?tese geral ? que o principal bloqueio ?s rela??es exitosas entre empresas e sociedade e ao pr?prio desenvolvimento territorial est? na reprodu??o de armadilhas de desigualdade, que as empresas - baseadas em uma mentalidade utilitarista e enquanto principais motores econ?micos locais - fomentam. Como consequ?ncia, promovem a perpetua??o de situa??es desiguais, de conflitos e insucesso para ambos envolvidos. As condi??es para transforma??o desse cen?rio n?o s?o enfatizadas e/ ou seguidas pelas estrat?gias que orientam o setor.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Pr?ticas em Desenvolvimento Sustent?vel}, note = {Instituto de Florestas} }