@MASTERSTHESIS{ 2010:1332870638, title = {Emiss?es de ?xido nitroso (N2O) de Cambissolo cultivado com cana-de-a??car em Campos dos Goytacazes: impacto de aduba??es com vinha?a e ur?ia}, year = {2010}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1504", abstract = "A cultura da cana-de-a??car (Saccharum officinarum L.) gera mat?ria prima para a produ??o de etanol, combust?vel com alto potencial de mitiga??o de gases de efeito-estufa. No entanto, existem poucas informa??es sobre as emiss?es de ?xido nitroso (N2O) do solo, durante o desenvolvimento da cultura. O N2O ? um dos gases respons?veis pelo efeito estufa, e a agr?cultura ? a sua principal fonte para a atmosfera. Assim, pr?ticas agr?colas comuns no cultivo da cana, como aplica??o de vinha?a e fertilizante nitrogenado, podem favorecer a emiss?o desse g?s, reduzindo ou mesmo anulando o aspecto mitigador do etanol no efeito estufa. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da aplica??o de vinha?a e ur?ia na cultura de cana-de-a??car quanto ?s emiss?es de N2O de Cambissolo Fl?vico, em Campos dos Goytacazes, RJ. O estudo foi realizado no Campus Experimental Leonel Miranda, da UFRRJ, com o monitoramento das emiss?es de N2O feito em dois experimentos. No primeiro, a cultura estava na terceira soca, no per?odo de novembro de 2008 a abril de 2009. O segundo foi feito nos meses de setembro e outubro de 2009, quando a cultura foi renovada (cana-planta). Os dois experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com 6 repeti??es. Os tratamentos avaliados foram: adi??o de vinha?a e ur?ia em solo coberto com palhada, adi??o de vinha?a e ur?ia em solo nu, e os respectivos controles sem adi??o de vinha?a e ur?ia. Os tratamentos com palha foram usados somente no primeiro experimento, na fase de socaria. Vinha?a e ur?ia foram aplicadas em cobertura e a ?ltima em banda. A emiss?o de N2O foi avaliada no local com c?maras est?ticas fechadas, sendo tamb?m monitorados a temperatura, a umidade do solo a 10 cm de profundidade, a disponibilidade de N mineral e o teor de am?nia volatilizada. Durante os meses de novembro e dezembro houve intensa pluviosidade onde, nos primeiros 20 dias ap?s a aplica??o da vinha?a, a chuva acumulada foi superior a 374 mm. Devido a isso, a satura??o dos poros com ?gua (EPSA) se aproximou de 100% durante boa parte desses 20 dias. Ap?s a aplica??o da ur?ia, ocorreu novo per?odo com fortes chuvas, entre os dias 10 e 31/12/2008, alcan?ando 297 mm favorecendo novamente a eleva??o do EPSA. Nessas condi??es, a palha n?o trouxe efeito nos fluxos de N2O do solo. No primeiro experimento a aplica??o de vinha?a e da ur?ia n?o resultou em fluxos de N2O elevados, somente na aplica??o da ur?ia foi observada diferen?a em rela??o ao controle. No segundo experimento o efeito das fontes de N foi mais pronunciado. As fra??es de N das duas fontes perdidas como N2O foram de 0,02% no primeiro experimento, independente da fonte, e, no segundo experimento, de 0,02 e 0,13% para vinha?a e ur?ia, respectivamente. Portanto, a vinha?a aplicada ao solo foi fonte de N2O insignificante. O efeito da ur?ia foi muito vari?vel, com perdas por volatiliza??o de am?nia e emiss?es de N2O dependentes da ocorr?ncia de chuvas. No ambiente estudado, as vari?veis consideradas chave para a produ??o de N2O do solo tais como a satura??o do espa?o poroso do solo com ?gua e a disponibilidade de N mineral, n?o explicaram as diferen?as de fluxos de N2O, o que parece estar relacionado ao processo de desnitrifica??o em condi??es de m?xima satura??o do solo com ?gua, que ocorreu por v?rios dias durante o estudo.", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Agronomia - Ci?ncia do Solo}, note = {Instituto de Agronomia} }