@MASTERSTHESIS{ 2011:1421221999, title = {Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) do estrato arbustivo-arb?reo em fragmentos florestais de Mata Atl?ntica no Rio de Janeiro}, year = {2011}, url = "https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1225", abstract = "No bioma Mata Atl?ntica, o desmatamento e o consequente processo de fragmenta??o florestal v?m se agravando desde o s?culo XVI. Dados recentes estimam que a ?rea coberta com remanescentes florestais de Mata Atl?ntica representa entre 11,6% a 16% de sua extens?o original, tendo como consequ?ncia a extin??o de esp?cies, devido ? diminui??o e isolamento dos h?bitats e ao efeito de borda. Dentre os animais, os insetos se destacam por apresentarem o maior n?mero de esp?cies e participarem de um grande n?mero de intera??es com outros organismos. Sendo bons bioindicadores em estudos de avalia??o de impactos ambientais, incluindo os efeitos da fragmenta??o florestal. Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) t?m sido utilizadas como bioindicadoras em fun??o de sua elevada riqueza de esp?cies e por responderem a mudan?as no ambiente. O principal objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fragmenta??o florestal sobre a riqueza, a diversidade e a composi??o das comunidades de formigas que forrageiam sobre plantas. Al?m disso, verificou-se as varia??es espaciais e temporais desta comunidade e a influ?ncia da estrutura da vegeta??o e sob a riqueza e diversidade da mirmecofauna arbor?cola. O estudo foi realizado durante a esta??o seca de 2009 e a esta??o chuvosa de 2010. Foram amostrados oito fragmentos florestais do Munic?pio de Vassouras, al?m da Reserva Biol?gica do Tingu?, no Estado do Rio de Janeiro. Em uma parcela de 120 m2, 20 ?rvores com CAP entre 15 a 40 cm foram marcadas, estando estas distantes em cerca de 10 m entre si. Uma mesma quantidade de sardinha, em ?leo comest?vel, foi colocada no tronco de cada uma das ?rvores e sobre papel branco, com 10 cm x 12 cm, distribu?das sobre 20 arbustos, pr?ximos das respectivas ?rvores, a altura aproximada de 1 m. As iscas foram colocadas no hor?rio entre 10:30h e 11:00h, permanecendo 1 hora sobre a vegeta??o. Para estudar a estrutura da vegeta??o, foi utilizado o m?todo do toque. Todas as ?rvores com CAP acima de 5 cm foram contadas e morfoespeciadas e tamb?m foram obtidas a porcentagem de cobertura do dossel. A fim de estudar a influ?ncia dos fatores abi?ticos, foram registradas, com termohigr?metro, a temperatura e a umidade relativa do ar. Foi coletado um total de 73 morfoesp?cies de formigas distribu?das em 20 g?neros e seis subfam?lias: Myrmicinae (33), Dolichoderinae (15), Formicinae (12), Pseudomyrmecinae (7), Ponerinae (3), Ectatomminae (2) e Ecitoninae (1). Pheidole foi o g?nero com maior riqueza de esp?cies (13), seguido de Linepithema (9) Solenopsis (8), Pseudomyrmex (7) e Brachymyrmex (6). No geral, o ?ndice de diversidade e a riqueza de esp?cies de formigas foram maiores na esta??o chuvosa que na esta??o seca. Foram encontradas 12 esp?cies exclusivas na esta??o seca e 32 na esta??o chuvosa. A varia??o de tamanho dos fragmentos n?o influenciou a riqueza de esp?cies de formigas numa escala local. As an?lises de regress?o m?ltipla passo a passo para os dados da estrutura da vegeta??o dos fragmentos revelaram que a riqueza e a diversidade (H?) de esp?cies de formigas dependeram, principalmente, da densidade de arbustos e ?rvores. Isto mostra que para a comunidade de formigas arbor?colas, a qualidade do h?bitat ? mais importante do que o tamanho da ?rea, ressaltando a import?ncia do estado de conserva??o dos fragmentos para a prote??o da biodiversidade da Mata Atl?ntica", publisher = {Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Ambientais e Florestais}, note = {Instituto de Florestas} }