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???metadata.dc.type???: Tese
Title: Controle social e desenvolvimento na perspectiva da gestão social e do bem viver: estudos de caso na Argentina, Brasil, Chile e Equador.
Other Titles: Social control and development in the perspective of social management and buen vivir: case studies in Argentina, Brazil, Chile and Ecuador.
Control social y desarrollo en la perspectiva de la gestión social y del buen vivir: estudio de caso en Argentina, Brasil, Chile y Ecuador.
???metadata.dc.creator???: Vargas, Alex Luiz Barros 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Guedes, Cezar Augusto Miranda
???metadata.dc.contributor.referee1???: Guedes, Cezar Augusto Miranda
???metadata.dc.contributor.referee2???: Tenório, Fernando Guilherme
???metadata.dc.contributor.referee3???: Romano, Jorge Osvaldo
???metadata.dc.contributor.referee4???: Oliveira, Alberto de
???metadata.dc.contributor.referee5???: Villela, Lamounier Erthal
???metadata.dc.description.resumo???: Encontra-se, na história recente da América do Sul, um conjunto de programas e projetos que indicam o tensionamento das tradicionais relações governantes/governados, formadas desde o período colonial e atualizadas por recorrentes governos autoritários. Percebeu-se em vários países – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela - no limiar do século XXI e após um ciclo de governos neoliberais, a busca pela formulação de políticas públicas diferenciadas, com características emancipatórias. A tese em pauta analisou quatro realidades, em regiões da Argentina, Brasil, Chile e Equador, problematizando as práticas implementadas pelos processos de controle social e desenvolvimento e refletindo sobre as intervenções humanas que ocorreram, a partir dos interesses contraditórios observados e das relações de poder que os configuravam. Considerando o pressuposto que as práticas e os conceitos de controle social se diferenciariam, mas teriam em comum o fortalecimento dos vínculos societários e a gestão do território, e de acordo com o objeto de estudo determinado - a Democracia, Participativa e Representativa, na América do Sul – é no contexto do Bem Viver que se realiza o debate sobre alternativas políticas e econômicas e, de forma associada e complementar, no âmbito da Gestão Social que se avalia as dificuldades e oportunidades do exercício de controle social, enquanto alternativa democrática de organização da sociedade e do Estado. Para isso, além das pesquisas bibliográfica e documental, que resultou no exame dos marcos legais e tradições políticas/culturais pertinentes à participação popular, adotou-se a Hermenêutica Dialética como método de estudo de casos, definidos pelas pesquisas de campo provenientes do Projeto Gestão Social e Cidadania: O Controle Social no Desenvolvimento Regional. O debate promovido apontou para a consistência de uma crise sistêmica mundial – econômica, social e ambiental – enraizada no produtivismo, extrativismo, financismo e patriarcalismo, onde o capitalismo apresenta extraordinária capacidade de se perpetuar e aumentar os lucros, explorando a natureza e a humanidade em patamares crescentes. Em decorrência dessa situação, observou-se que outros paradigmas alternativos, presentes em diferenciadas regiões do mundo, acrescentam dimensões peculiares aos referenciados - Bem Viver e Gestão Social -, ampliando-se a possibilidade de estruturação de instrumentais teóricos, com a perspectiva de intervenções políticas e sociais emancipadoras. Portanto, nos cenários analisados no intervalo dos Governos Progressistas, ressalta-se as dificuldades desses setores em promoverem rearranjos institucionais e econômicos – em que pese as iniciativas que ocorreram no Equador - que apontem e/ou favoreçam a construção de novos pactos nacionais, regionais e mundiais, a partir do estabelecido. Daí a relevância de diálogos e articulações entre as alternativas sistêmicas em curso: as experiências recentes nos países pesquisados reafirmaram que as vitórias eleitorais, sem alterações democráticas, participativas nas estruturas político-econômicas de poder, são fugazes.
Abstract: It is found, in the recent history of South America, a set of programs and projects that indicate the tensioning of traditional ruler/subject relations, existent since the colonial period and updated by recurring authoritarian governments. It has been noted, in many countries – Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Ecuador, Paraguay, Uruguay and Venezuela – on the edge of the 21th century and after a cycle of neoliberal governments, a search for the formulation of differentiated public policies, with emancipatory characteristics. This thesis analyzed four realities, in regions of Argentina, Brazil, Chile and Ecuador, problematizing the practices implemented by the adopted processes of social control and development and reflecting on the human interventions occurred, starting from the contradictory interests observed and from the relations of power which configured them. Considering the assumption that practices and concepts of social control would be different, while having in common the strengthening of societal bonds and territory management, and according to the determined object of study – Participatory and Representative Democracy, in South America – it is in the context of Buen Vivir (lit. trans. Well Living) that happens the debate on political and economical alternatives and, in a complementary and associated way, in the scope of Social Management, the difficulties and opportunities of the exercise of Social Control are evaluated as a democratic alternative of organization of society and State. For such, beyond bibliographic and documented research, which resulted in the analysis of the legal frameworks and political traditions/cultures relevant to popular engagement, the Dialectical Hermeneutics was adopted as case study method, defined by field researches done by the group of the Projeto Gestão Social e Cidadania: O Controle Social no Desenvolvimento Regional (lit. trans.: Project Social Management and Citizenship: Social Control in Regional Development). The promoted debate pointed towards the consistency of a worldwide systemic crisis – economic, social and environmental – rooted in productivism, extractivism, financism and patriarchalism, where capitalism presents the extraordinary capability of perpetuating and increasing its profits, exploring nature and humanity in crescent levels. As a result, it was observed that other alternative paradigms, present in differentiated regions of the world, add peculiar dimensions to the referenced – Buen Vivir and Social Management -, increasing the possibility of structuration of theoretical instrumentals, with the perspective of emancipatory political and social interventions. Therefore, in the analyzed scenery of Progressist Governments, is emphasized the hardships of these sectors in promoting institutional and economical rearrangements – for which the Ecuadorian initiatives were relevant – which appoint and/or favor the construction of new national, regional and worldwide pacts, coming out of the one previously established. From there comes the relevance of dialogue and articulation between the systemic alternatives in course: the recent experiences in the researched countries reaffirmed that the electoral victories, without democratic alterations, participative in political-economic structures of power, are fleeting.
América, como la historia registra, fue la denominación que los europeos acordaron en llamar al continente donde nos encontramos. Un homenaje explícito a Américo Vespucio, italiano que asociaba sus conocimientos de cosmografía y geografía a lo que verdaderamente importaba en la ocación, y todavía hoy es la lógica del sistema económico predominante: conquistar nuevos mercados, descubrir nuevas mercancías y espacios de valorización para el capital. Ese bautismo también puede ser considerado un anuncio de lo que sucedería con las entidades existentes por aquí. Luego, lo injustamente apodado „Nuevo Mundo‟, tan antiguo y organizado como varios otros, fue incorporado, política y economicamente a Europa, en la condición de colonia. También es en ese territorio donde ocurre uno de los mayores genocidios de la humanidad. Los números varían, sin embargo, los estudios más recientes estiman la población de los Imperios Teocráticos de Regadío de las Américas, antes de la llegada de los portugueses y españoles, entre setenta y ochenta millones de habitantes. Un siglo y medio después de la llegada de los conquistadores, los pueblos orignarios fueron reducidos a aproximadamente, tres millones y medio. (RIBEIRO 2016). De entre las diferentes conjeturas acerca de la constitución de lo que se conoce como América Latina, aquí será utilizada la referenciada por la Ortgnización de las Naciones Unidas (ONU). Es esa institución que crea, en 1948, un grupo con la intención de incentivar la cooperación entre los paises de ese continente, y lo denomina Comisión Económica para América Latina, definido por Estados nacionales y territorios no independientes. Por tras de ese eufemismo, „territorios no independientes‟, lo que se esconde – en ocaciones en formas políticas-jurídicas más disfrazadas y, en otras, ni tanto – es la perpetuación económica de la condición colonial, observada en la comunidad del modelo que combina extrativismo y primarización de los principales productos y el sometimiento de los paises periféricos a los intereses estratégicos, políticos y militares, en disputa, en el mundo. En ese contexto se registra la permanencia de situaciones que ya ocacionaron históricas conmociones internacionales, devido a la inagotable capacidad de los paises europeos de transformar territorios, fuera de sus límites, en senzalas (grandes alojamientos de esclavos: lengua portuguesa), patios y bases militares, atestada por las (re) definiciones políticas y geográficas de las fronteras mundiales, diseñadas en los mapas durante los siglos. La tesis en pauta refleja acerca de las intervenciones humanas que ocurren en los paises investigados, a partir de intereses contradictorios observados y de las relaciones de poder que los configuran. Es en el contexto del Buen Vivir que se realizó el debete sobre las alternativas políticas y económicas propuestas y practicadas en América del Sur. De forma asociada y complementaria, fue en el ámbito de la Gestión Social que se evaluaron las dificultades y oportunidades del ejercicio del Control Social, como alternativa democrática de organización de la Sociedad y del Estado.
Keywords: Social control
Social management
Buen vivir
Development
Democracy
Control Social
Gestión Social.
Buen Vivir
Desarrollo
Democracia
Social control
Social management
Buen vivir
Development
Democracy
???metadata.dc.subject.cnpq???: Engenharia Agrícola
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
???metadata.dc.publisher.initials???: UFRRJ
???metadata.dc.publisher.department???: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
Citation: VARGAS, Alex Luiz Barros. Controle social e desenvolvimento na perspectiva da gestão social e do bem viver: estudos de caso na Argentina, Brasil, Chile e Equador. 2021. 185 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, 2019.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5695
Issue Date: 16-Dec-2019
Appears in Collections:Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária

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